Craques históricos também brilharam na Sul-Americana
A Copa Sul-Americana pode não ter sido a casa frequente do Cruzeiro nas últimas décadas, mas em 2024, o cenário mudou. O clube celeste, que estreou no torneio em 2003, busca agora cravar seu nome entre os gigantes do continente com uma campanha consistente.

Ao longo de sete participações, a Raposa acumulou 29 partidas, com 13 vitórias, 7 empates e 9 derrotas. A caminhada atual reacendeu a esperança da torcida e resgatou a memória de ídolos que marcaram gerações. A ausência celeste em edições anteriores tem explicações bem claras: as constantes classificações para a Libertadores.
O torneio que não permite disputas simultâneas e os períodos de reconstrução na Série B do Campeonato Brasileiro. Agora, com o elenco liderado por Cássio, Matheus Pereira e com Kaio Jorge em grande fase, o Cabuloso tenta mudar esse retrospecto e conquistar o continente.
Ídolos eternos e seus números impressionantes
Tostão, está entre os ídolos da Raposa, com 245 gols em 383 jogos, sendo o maior artilheiro da história do clube. Outro gigante é Dirceu Lopes, dono de 223 gols em 610 partidas, maestro de uma era dourada. Já Joãozinho, com seu talento nos anos 70, encantou torcedores na conquista da Libertadores de 1976.
Na zaga, Piazza impôs respeito com 566 jogos, enquanto o goleiro Raul Plassmann brilhou com 557 aparições e segurança lendária. E não dá pra esquecer de Nelinho e seus chutes de longe, nem do ex-lateral argentino Pablo Sorín, ídolo pela raça e amor à camisa.
Alex, o cérebro da Tríplice Coroa de 2003, foi fundamental com gols e assistências mágicas. E claro, Ronaldo Fenômeno com 56 gols em 58 jogos, ele foi uma explosão precoce de talento mundial que começou na Toca da Raposa.
Gols, decisões e protagonismo celeste
Os ídolos do passado construíram a história do Cruzeiro, e a nova geração vem mantendo o legado. Em 2024, Kaio Jorge brilhou na Sul-Americana com 7 gols e foi decisivo na campanha que levou o time à final, terminando como o sétimo maior artilheiro daquela edição .
Outro destaque foi Matheus Pereira, meia cerebral que conduziu o Cruzeiro com inteligência, passes milimétricos e gols importantes. A conexão entre ele e Kaio deu liga e encantou a torcida. Com ele em campo, a camisa 10 voltou a pesar, mostrando que o talento segue sendo a marca registrada do clube.
Vale lembrar também de Diego Clementino, que em participações anteriores da Sula anotou 4 gols, sendo até hoje o maior artilheiro na história da competição. Seu nome pode não estar no mesmo patamar dos maiores da história celeste, mas sua importância nesse recorte específico é inegável.
Foco total na próxima batalha
Com a Sul-Americana em andamento, o Cruzeiro já tem data marcada para sua próxima missão: enfrenta o Palestino no Chile, nesta quinta-feira (24/04), às 21h30, pela fase de grupos.
Pelo Brasileirão, a Raposa encara o Vasco no próximo sábado (27/04), às 18h30, no Parque do Sabiá, em um confronto direto por posições na tabela. Com a torcida empurrando, o Cruzeiro busca reencontrar o equilíbrio entre as competições e embalar de vez na temporada.