Matheus Pereira recebe forte crítica no Cruzeiro
O jornalista Jaeci Carvalho, colunista do Estado de Minas, criticou a ausência do armador Matheus Pereira em jogos do Cruzeiro fora de casa. Ele acredita que o jogador precisa estar mais em campo nos confrontos, pois o time precisa de armação.
A diretoria celeste liberou o armador de todos os últimos compromissos longe de Belo Horizonte por causa da espera pelo nascimento de Theo, primeiro filho de Matheus Pereira com a esposa, Talita. A decisão foi completamente criticada pelo profissional.
Como o bebê pode nascer a qualquer momento, o camisa 10 está à espera, em BH. Mesmo sendo natural da capital mineira, Pereira não tem uma rede de apoio grande na cidade. A família do jogador se mudou para Portugal quando ele ainda era adolescente.
Jaeci comentou o assunto em seu canal no Youtube
“Por que ele não foi jogar na Argentina? Cara ganha uma fortuna, tem o maior salário do clube e não vai jogar? Não entendo. Jogador de futebol ganha uma fortuna, pode contratar babás, pode botar cinco babás para cuidar. Se for cesariana, o médico diz: ‘Vai nascer dia tal, hora tal’”, afirmou.
“O cara pode se preparar e ir para o hospital. Se for parto normal, não. Mas ele tem que trabalhar. Se ele estiver trabalhando no Cruzeiro, e a mulher dele sentir as contrações, ele vai sair e vai assistir ao parto. Mas se isso não for possível, ele não pode ficar sem trabalhar”, disse o jornalista.
“Imagina todo trabalhador dizer que não pode trabalhar até o filho nascer. Como faz? Qual patrão vai aceitar isso? Isso não está certo. Ele é profissional do Cruzeiro, é um cara em que todos nós confiamos, porque é um grande jogador. Não é possível que depois daquele jogo com o Botafogo no ano passado ele desaprendeu a jogar bola”, acrescentou.
Matheus Pereira de fora
O armador não participou do jogo-treino diante do Botafogo (3 a 3), em 15 de março, no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. Depois, ficou fora do empate por 1 a 1 em amistoso com o RB Bragantino, disputado em 22/3, no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista e também da estreia na Sul-Americana.