Segue gerando confiança no Cruzeiro:
Há algumas semanas, surgiram burburinhos entre os torcedores de que Fernando Seabra, do Cruzeiro, deveria ser mandado embora, surgindo, inclusive, especulações de que Renato Portaluppi assumiria o cargo em 2025.
No entanto, Edu Dracena, diretor técnico da Raposa, foi na contramão e classificou seu comandante como um profissional com extremo domínio do futebol e de ótimo relacionamento com seus atletas disponíveis.
“Além de ser um cara muito tranquilo, o Seabra conversa bastante, mostra muitas ideias de futebol. É um profissional estudioso ao extremo, e a gente vê isso no dia a dia”, iniciou o ex-zagueiro, que não parou por aí:
“É um treinador que tem muito conteúdo, fazia tempo que não trabalhava com um treinador com tanto conteúdo como o Seabra”, disse, durante participação ao videocast Dimara Entrevista, de O TEMPO Sports.
Não terá mudança no cargo:
Vale lembrar que o técnico atual chegou em Belo Horizonte há cerca de 5 meses, logo após a demissão do argentino Nicolás Larcamón, que perdeu o título do Campeonato Mineiro para o rival, Atlético.
Seu início, porém, foi bom, só que uma longa sequência sem vitórias fez com que os cruzeirenses perdessem a paciência. Na ocasião, foram duas derrotas e três empates, chegando a sair, inclusive, do G-6, que garante classificação na Libertadores de 2025.
Cruzeiro acerta em manter Fernando Seabra?
Cruzeiro acerta em manter Fernando Seabra?
275 PESSOAS JÁ VOTARAM
Em decorrência dessa pressão, Dracena confirmou que não ocorrerão mudanças no comando, classificando como normal essa oscilação e acreditando no potencial de Seabra, chamado de “treinador jovem”.
Explicações do diretor:
“Nós, que fazemos parte da diretoria, precisamos ter tranquilidade e sabedoria para não cair na pressão dos torcedores. O Seabra é um treinador jovem. Então, se a gente quer dar oportunidade para esse tipo de profissional, que possui pouca bagagem e muita qualidade, temos que ter paciência. O mesmo que falamos sobre os atletas mais novos. Eles irão errar também”, acrescentou Dracena.
“Foi uma oscilação natural, que todos os clubes passam ou ainda irão passar. Você não mantém o alto nível durante todo o campeonato. E com a chegada dos reforços, até eles entenderem a maneira que o treinador gosta de jogar, requer um tempo. Muitos destes atletas, que estavam na Europa, voltaram de férias. Esse é outro motivo”, avaliou.