Cruzeiro x Palmeiras pelo Brasileirão

O Cruzeiro receberá o Palmeiras na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, no dia 4 dezembro, no Estádio do Mineirão, e pode ter torcida única depois do pedido do governo de Minas Gerais.

Torcida do Cruzeiro no Mineirão. Foto: Gilson Lobo/AGIF
© Gilson Lobo/AGIFTorcida do Cruzeiro no Mineirão. Foto: Gilson Lobo/AGIF

Esse será o primeiro encontro entre as equipes depois da confusão entre as torcidas organizadas das duas equipes. No fim de outubro, ocorreu uma emboscada de integrantes da organizada da equipe paulista contra as do time mineiro.

O tumulto envolveu aproximadamente 150 pessoas e acabou deixando um integrante da torcida organizada do Cruzeiro morto. Além disso, outras 17 pessoas ficaram feridas. O incidente aconteceu na cidade de Mairiporã, na Grande São Paulo.

Governador pede torcida única

Nesta segunda-feira (18), o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, informou que pediu que o jogo entre Cruzeiro x Palmeiras tenha torcida única no Mineirão, em partida válida pela 37ª rodada do Brasileirão Betano.

“Fizemos pedidos aos responsáveis que o jogo seja de torcida única. Se isso não for atendido, que, infelizmente, não somos nós que tomamos essa decisão, nós vamos judicializar, para impedir que a torcida do Palmeiras frequente o estádio – disse o vice-governador de MG.”, afirmou o vice-governador.

Cruzeiro pelo Brasileirão no Mineirão. Foto: Alessandra Torres/AGIF

“Não temos problema com a torcida do Palmeiras. Estamos a menos de um mês do assassinato de um mineiro, torcedor do Cruzeiro, da torcida organizada, por membros da torcida organizada do Palmeiras. E não se pode permitir que isso seja trazido para cá, como mais um episódio dessa situação triste que o futebol brasileiro e do qual Minas Gerais não vai ser parte”, completou Simões.

Investigações

O Departamento Estadual de Investigações de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga a emboscada da Mancha Verde a um ônibus de torcedores da Máfia Azul. Até o momento, apenas um suspeito foi preso.

Outro seis estão foragidos. Porém a investigação caminha devagar, já que o DHPP trata o caso como complexo, pois o trabalho demanda mais investigação, mais mandados de busca e apreensão, para assim ter novas ações.