Timão prejudicado pela arbitragem dentro de casa?

O Corinthians voltou aos gramados no último domingo (13), para encarar o Red Bull Bragantino, em partida válida pela 13ª rodada do Brasileirão Betano. Entretanto, foi derrotado em plena Neo Química Arena, por 2 a 1.

O ex-árbitro Oscar Roberto de Godói detalhou lance polêmcico em Corinthians X Red Bull Bragantino
© luflaO ex-árbitro Oscar Roberto de Godói detalhou lance polêmcico em Corinthians X Red Bull Bragantino

Após a partida, o técnico Dorival Júnior não encontrou justificativas para o resultado negativo e, além de declarar que seguirá trabalhando, também abordou sobre a possibilidade da chegada de reforços.

No entanto, a derrota do Timão teve o gosto amargo de um pênalti polêmico cravado para o Bragantino, no primeiro gol da equipe do interior paulista, que, nos acréscimos acabou marcadando o gol da vitória .

Muitos criticaram o posicionamento da arbitragem, como, por exemplo, a comentarista do tema pela ESPN, Renata Ruel. Mas, o que chamou atenção foi o detalhe exposto pelo ex-árbitro e atual comentarista, Oscar Roberto de Godói.

Godói ironiza comparando com Mundial de Clubes

No programa “Apito Final”, exibido pela Band, Godói destacou as diferenças sobre o Mundial de Clubes e o futebol que se pratica aqui no Brasil. Isso porque, as interpretações da arbitragem durante a competição internacional, são bem diferentes das do Brasil.

Cacá jogador do Corinthians reclama com a arbitragem durante partida contra o Bragantino no estadio Arena Corinthians pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF

“Voltamos ao padrão Brasil. Ou seja, assoprou, relou, caiu, é pênalti. É uma arbitragem que, infelizmente, a gente sente que vai continuar sendo assim aqui”, afirmou o comentarista, para na sequência, escancarar simulação de Vinicinho.

Simulação grosseira de Vinicinho no lance do penal

Ao analisar o lance da penalidade, Godói destaca dois elementos que, segundo ele, indicam simulação por parte de Vinicinho, atacante do Bragantino. O primeiro é a direção da queda: o jogador projeta o corpo para frente, o que sugere ausência de desequilíbrio provocado por contato físico.

Em uma infração real, especialmente em disputa de corpo com o zagueiro Cacá, a tendência seria a queda para trás. O segundo ponto é o gesto de levar a mão ao rosto, apesar de não haver contato visível nessa região, o que pode ser interpretado como tentativa deliberada de reforçar a ideia de falta para o árbitro.