Crise explode nos bastidores e Fabinho vira “presidente informal” no Corinthians
A pausa no calendário do futebol brasileiro durante o Mundial de Clubes será vital para o Corinthians não só recuperar fisicamente seus atletas, mas também tentar estancar a crise nos bastidores. A instabilidade política tem atingido o elenco e gerado incômodo entre os jogadores.

Desde o afastamento de Augusto Melo, a repercussão das disputas internas aumentou. Jogadores relatam desconforto com a insegurança gerada pelas ameaças de novas mudanças na diretoria. O ambiente é considerado instável, segundo apuração da Trivela.
Mesmo afastado, Augusto Melo segue tentando reverter a situação. Ele e seus aliados entraram com liminares para retomar o cargo antes da Assembleia marcada para agosto. Todas as tentativas judiciais, até o momento, foram negadas.
Problema interno
O problema maior, porém, tem sido a exposição constante dessas disputas. As aparições públicas de Augusto acentuam o clima de incerteza e atrapalham o foco no futebol. Alguns jogadores mais experientes demonstram desconforto, enquanto outros tratam a situação com ironia.
No meio dessa turbulência, Fabinho Soldado ganhou respaldo no grupo e é visto como o verdadeiro líder do clube. A permanência do dirigente, garantida pelo interino Osmar Stábile, trouxe certa estabilidade, mas aumentou a responsabilidade do executivo.
Fabinho tem sido “o cara”
Fabinho tem lidado com questionamentos internos e até com sinais de desânimo no elenco. A blindagem que o dirigente tenta construir, junto ao técnico Dorival Júnior, é tida como essencial para que o futebol não seja engolido pela crise administrativa.
Dorival, por sua vez, tem adotado postura diplomática, mas firme. Desde sua chegada, evitou qualquer tratativa direta com Augusto Melo e concentrou seu relacionamento em Fabinho. O treinador mantém diálogo transparente com os jogadores e busca manter o foco nos treinamentos.