Timão em transe
O Corinthians volta aos gramados neste domingo (28), para encarar o Fluminense, com a missão de conquistar sua primeira vitória no Brasileirão Série A. O duelo acontece na Neo Química Arena, pela quarta rodada da competição.
Mas, fora das quatro linhas, o Coringão tem grandes problemas nos bastidores do Clube, com atrito entre o diretor de futebol, Rubão com Augusto Melo sem solução e polêmicas sobre as contas do Clube.
Neste contexto, veio à tona o balanço financeiro do Clube sobre 2023, com um aumento de 70,9% na dívida do clube com direitos de imagem. Vale destacar, que aumento se refere de um valor que saltou de R$ 66,7 milhões a pagar aos atletas, para R$ 114 milhões.
O ex-presidente Duílio Monteiro Alves se pronunciou sobre o assunto em entrevista à Gazeta Esportiva, já que a situação está relacionada ao trabalho de sua gestão. Duílio justificou o aumento
O que falou o ex-presidente
“As pessoas estão olhando o balanço, não tentam esclarecer as dúvidas que têm e acabam reforçando narrativas equivocadas. Quando se renova com um jogador, o que será pago mês a mês de direito de imagem ao longo de todo o contrato é lançado nesse campo. Logo, não significa dívida em atraso, mas compromisso assumido”, explicou, ao apontar que o aumento do montante não contempla detalhes sobre negociações que já estão lançadas.
Duílio também ressaltou o caso de Rogér Guedes, que precisa receber R$ 8,9 milhões, mas que também é pivô de uma quantia que o Clube precisa receber, de R$ 12,7 milhões do Al-Rayyan, como apontou matéria do Bolavip Brasil.
“Como os direitos federativos estão sendo pagos em parcelas, o que aparece no balanço de 2023 é o repasse que o Corinthians é obrigado a fazer ao jogador quando recebe o que vem do clube atual dele”, explicou.
Duílio rasga o verbo
“Não há nenhuma novidade no balanço, e sim a tentativa de criar uma narrativa para desviar o foco dos problemas que temos. Provisionamos esses R$ 100 milhões mesmo enfrentando críticas da diretoria eleita. Hoje, estamos vendo o uniforme de jogo com quatro espaços livres, permutas de camisa de treino, placa e camarote sendo feitas por valores inconcebíveis no mercado, sem anúncio e sem qualquer rebatida por parte do clube quando sai na imprensa, e um contrato de patrocínio máster que comprometeu R$ 70 milhões com pagamentos de multas de rescisão e de comissões”, finalizou Duílio.