O Corinthians está focado na decisão da Copa Betano do Brasil, já que dará o pontapé inicial na busca de seu tetracampeonato da competição nesta quarta-feira (17), diante do Vasco, no primeiro confronto das finais que acontece na Neo Química Arena.

Desta forma, a expectativa é que o técnico Dorival Júnior tem à disposição a força máxima Alvinegra e neste contexto, o grande desejo da Fiel Torcida é ver Gui Negão entre os titulares.
No entanto, preparações dentro dos gramados à parte, o Timão também acompanha situações cruciais na turbulenta crise política que se arrasta pelo Clube e, o caso de Duílio Monteiro Alves, ex-presidente que recentemente depôs no Ministério Público, ganhou atualização.
Isso porque o ex-presidente do Corinthians foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo por apropriação indébita dos recursos do clube, pelo uso irregular do cartão corporativo.
Denúncia complica situação de Duílio
Segundo a denúncia, oferecida na última segunda-feira (15), a investigação aponta que o valor total desviado foi de R$ 41.822,62 (com correção monetária) e ocorreu durante a gestão de Duílio, entre 2021 e 2023. O MP ainda pede a reparação de R$ 31.366,96 aos cofres do Corinthians por danos morais. Ainda segundo trecho do documento, o então dirigente utilizou o cartão da entidade para custear despesas pessoais.
As investigações conduzidas pelo MP apontam que Duílio teria se apropriado indevidamente de recursos pertencentes ao Corinthians, tratando-os como se fossem de sua propriedade. De acordo com a denúncia, o cartão da entidade foi usado para despesas exclusivamente pessoais, sem qualquer relação com as atribuições do cargo de presidente.
Além disso, o Ministério Público requer a quebra do sigilo bancário dos dois dirigentes envolvidos e pede à Justiça que Duílio seja impedido de frequentar o clube ou de exercer qualquer função decisória na condição de conselheiro.
O que disse o MP ao barrar Duílio no Conselho do Corinthians?
O determinação foi fundamentada da seguinte maneira: “Sua presença ativa em reuniões institucionais demonstra persistência na esfera de influência sobre o mesmo ambiente em que os delitos teriam ocorrido. A sua capilaridade política pode ser observada através do cargo de conselheiro vitalício”