Timão de olho nos polêmicos gastos da gestão de Duílio
O Corinthians aproveita a pausa para a Data FIFA visando ajustes e correções de problemas em sua equipe para voltar diante do São Paulo, em partida que acontece na próxima quinta-feira (20), na Neo Química Arena.

Entretanto, o Timão vive dias agitados nos bastidores, com sérias demandas a resolver, como é o caso da situação de Memphis Depay, que até indico seu desejo de mudar do hote de luxo em que mora para ajudar as finanças do Clube, mas seus advogados o orientaram a não mudar enquanto o clube não lhe pagar valores devidos.
Reverberações da crise política que paria há anos no Parque São Jorge também estourou na atual semana. Mais precisamente sobre uma séria polêmica envolvendo um ex-presidente.
Trata-se do caso de Duílio Monteiro Alves, que nesta quinta-feira (13) vai prestar depoimento ao Ministério Púbico de São Paulo. O ex-presidente entrou na mira do MP por conta de supostos gastos irregulares no cartão corporativo do clube quando comandou o Timão entre 2021 e 2023.
MP quer saber porque lista de gastos nada tem a ver com esporte
A investigação apura despesas consideradas incompatíveis com a função institucional exercida por Duílio. Desta forma, ele vai depor para dar explicações. De acordo com apuração do Uol Esporte, os gastos que chamaram atenção foram feitos em cabeleireiro, loja de náutica, supermercados e até compras no exterior. A missão da Justiça é sabe como que gastos até então desconectados com questões esportivas foram feitos pelas contas do Coringão.
Ainda de acordo com o Uol, que tentou falar com Duílio, mas não conseguiu, pessoas próximas ao ex-presidente afirmaram que ele vai negar as acusações de que usou o cartão de maneira pessoal.
Depoimento crucial para ver se caso vai ser denunciado à Justiça
O depoimento de Duílio Monteiro Alves pode ser a chave para destravar um capítulo ainda nebuloso da história recente do Corinthians. É dele que se espera a explicação sobre como, afinal, era tratada a farra — ou a gestão, como preferem chamar — do cartão corporativo. Quem mandava, quem gastava, quem controlava. E, principalmente, se havia algum critério que justificasse as despesas atribuídas ao ex-presidente. Depois de ouvi-lo e de folhear a papelada, caberá ao Ministério Público decidir se o caso morre em mais um relatório esquecido ou se vira denúncia no Tribunal de Justiça de São Paulo.