O Corinthians ficou apenas no empate em 1 a 1 com o Fortaleza, e perdeu a oportunidade de abrir vantagem para a decisão das semifinais da Copa Sul-Americana, jogando dentro da Neo Química Arena, agora vai buscar o resultado jogando na Arena Castelão. Mas para além do resultado, a partida foi marcada por diversos lances polêmicos, sendo dois deles pênaltis não marcados durante a partida.

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
© Ettore Chiereguini/AGIFFoto: Ettore Chiereguini/AGIF

Ex-árbitros divergiram sobre a decisão da equipe de arbitragem da partida. O primeiro lance ocorreu aos 32 minutos de jogo, quando Bruno Pacheco caiu na área em uma disputa com o zagueiro Gil. Para João Paulo Araújo, o árbitro falhou em não ter marcado a penalidade. “Foi pênalti, porque o jogador do Fortaleza toca a bola e ela está sob seu domínio e continua na mesma direção quando o Gil, imprudente, toca apenas no jogador oponente, sem tocar a bola, sem que a bola mude de direção, aí caracteriza o pênalti embora o jogador do Fortaleza tenha valorizado o tombo”, avaliou o árbitro que teve Alfredo Loebeling como aliado na opinião.

Por outro lado, Renato Marsiglia e Ulisses Tavares apoiaram a decisão do árbitro da partida em avaliar como lance normal a situação envolvendo Bruno Pacheco e Gil. “Me pareceu um contato na disputa de bola. Eu não marcaria pênalti”, avaliou Renato Marsiglia. Ulisses Tavares afirmou que não houveram lances que cabiam a marcação de pênalti durante a partida.

Outro lance que rendeu polêmica aconteceu cerca de 10 minutos depois, quando Marinho avança pelo lado direito e tenta passar por Fábio Santos, mas o lateral aplicou um carrinho. Para Ulisses Tavares, Alfredo Loebeling e João Paulo Araújo concordaram com o árbitro da partida em não marcar a penalidade. “Não houve nada, apenas o Marinho deveria receber cartão por simulação de pênalti. Preste atenção na bola, ela muda de direção, sinalizando o toque do jogador do Corinthians na bola”, analisou João Paulo Araújo.

O Corinthians se prejudicou com empate na Neo Quimica Arena?

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Já Renato Marsiglia viu pênalti claro a favor do Fortaleza. “O pênalti de Fábio Santos no Marinho, para mim, não deixa dúvidas. O jogador do Corinthians erra o bote e acerta as pernas do atacante do Fortaleza. É irrelevante se Marinho alcançaria ou não a bola após o drible, pois a bola estava dentro do campo quando ele foi atingido”, disse o árbitro contrariando a opinião dos demais colegas.