Timão define destino da premiação da Copa do Brasil
Segundo informações do portal UOL, trazido pelos jornalistas Fábio Lázaro e Livia Camillo, o Corinthians já definiu como pretende utilizar a premiação conquistada na Copa do Brasil, priorizando o pagamento de pendências que resultaram em bloqueios da Fifa.

O Timão garantiu pelo menos R$ 53,5 milhões por ter chegado à final, valor que pode chegar a R$ 100 milhões em caso de título, e a diretoria planeja transformar essa quantia em uma alavanca para renegociar dívidas e eliminar o transfer ban que impede o registro de novos atletas.
Quais as prioridades do Corinthians?
A prioridade imediata é a quitação do débito com o Santos Laguna, do México, referente à contratação do zagueiro Félix Torres, que soma cerca de R$ 40 milhões e é a principal razão do bloqueio vigente desde agosto.
Além disso, a situação de Matías Rojas ganha atenção especial, já que a dívida do clube com o meio-campista paraguaio subiu para aproximadamente R$ 40 milhões após decisões em tribunais internacionais.
O jogador aceitou discutir um novo cronograma de pagamentos, o que permite ao Corinthians usar parte do prêmio para reorganizar o fluxo financeiro sem gerar novas sanções.
O Toluca também figura entre os compromissos essenciais do clube devido à compra do centroavante Pedro Raul. Embora o processo esteja em outro estágio, atrasos poderiam gerar novo bloqueio, e a diretoria mantém o pagamento rigoroso como forma de prevenir problemas futuros.
Além do valor da premiação, o Corinthians planeja combinar o montante com um empréstimo de R$ 70 milhões junto à Liga Forte União, criando uma folga de caixa estratégica.
O objetivo é reorganizar o calendário de pagamentos, recuperar a capacidade de registrar jogadores e estabelecer um fluxo financeiro mais sustentável para 2026. Dentro desse cenário, a gestão Stabile busca não apenas quitar dívidas imediatas, mas também garantir uma margem de segurança nos cofres, evitando aperto financeiro e dando espaço para planejar contratações futuras.