Mudança nos planos
O Corinthians já se prepara para a próxima janela de transferências, que será aberta no dia 10 de julho. Neste contexto, a diretoria já traça seu planejamento, tanto para saídas, quanto para chegadas.
Sobre as chegadas, a direção traçou o plano sobre as prioridades que devem ser buscadas no mercado. Nada menos do que quatro contratações são vistas como urgentes. Uma delas é a de um goleiro, já que Carlos Miguel está na iminência de deixar o Clube.
O arqueiro Alvinegro está se transferindo para o Nottingham Forest, depois de muita polêmica, já que o Clube não renovou seu contrato a tempo e sua cláusula de rescisão ficou bem fácil de ser batida por uma equipe europeia, como de fato aconteceu.
Porém, ao menos uma movimentação assertiva foi feita em relação ao promissor defensor, que seria o substituto ideal para Cássio. É o que explica a apuração do portal Meu Timão, ao apontar que o Coringão vai embolsar mais dinheiro que o previsto na negociação.
O que diz a cláusula?
Isso porque o Clube exerceu uma cláusula no documento que baliza o vínculo do atleta no Parque São Jorge. Tal cláusula determinava que o Timão precisaria pagar R$ 1,5 milhão ao staff do jogador para comprar mais 20% dos direitos econômicos. Até então, o Todo Poderoso tinha 80% dos direitos.
Contudo, a reportagem do Meu Timão constatou que o Clube fez o pagamento e assim poderá embolsar mais na negociação, ficando com 100% do valor da multa, que é de 4 milhões de euros, algo em torno de R$ 22 milhões.
Quanto aumenta na prática
Na prática, ao bancar o valor da cláusula, a direção conseguiu um acréscimo de R$ 2,5 milhões, já que precisou investir para garantir uma fatia equivalente a 800 mil euros (R$ 4 milhões).
Antes da movimentação pela cláusula, dos R$ 22 milhões pela contratação do jogador, apenas R$ 18,5 milhões seriam direcionados diretamente para o Coringão. O restante ficaria com o atleta e seus empresários.