Goleiro foi assunto após polêmicas:
Uma das situações que mais chamou a atenção na última rodada foi Cássio estar no banco de reservas. Antes do jogo começar, António Oliveira falou sobre a situação do goleiro, dizendo o que pensa após tantas críticas:
“Cássio é um assunto nosso. Já bateram tanto nele, acho que chegou um ponto que já chega. Eu acho engraçado que é a vida toda a bater e depois (vocês) têm pena”, iniciou o treinador, que foi além:
“Devíamos ter um pouco mais de respeito e até termos mais cautela no que perguntamos, temos um impacto na vida das pessoas. Andaram a bater, a bater e agora têm pena? Agora já é tarde. Saúde mental…As pessoas passam o pano, o que querem é notícia. Sobre o Cássio, é assunto nosso e não diz respeito a ninguém”, disse. Após o apito final, voltou a se manifestar:
“Eu já tinha falado de saúde mental no jogo contra Atlético-MG, as pessoas devem ter cautela e atenção. As pessoas andam a bater e depois quando as coisas acontecem tem pena. Agora já é tarde“, salientou.
Técnico não aliviou após críticas:
“Os mesmos que têm pena são os que carregaram. Sobre Cássio, é uma conversa minha e dele, ninguém tem nada a ver com isso. Minha forma de gerir. Ser treinador não é só 4-4-2, 4-3-3, é muito mais que isso”, disse o técnico.
“Isso é 20%, o resto é gerir um grupo de trabalho com 30 egos diferentes. Cássio não é culpado de nada, estamos aqui para ajudar, ele vai voltar forte, temos de olhar sempre para o ser humano“, finalizou António, que dedicou os 3 pontos ao maior ídolo do Timão:
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“Gostaria de dedicar essa vitória… Eu não senti, mas talvez eu perceba muito daquilo que você viveu e está vivendo. Portanto, um abraço enorme de alguém que tem uma estima enorme por alguém que é o maior ídolo da história do clube. Quem sou eu para dizer isso, mas essa vitória é toda dedicada a você. Uma salva de palmas“, disse o português.
Depois de muitos aplausos, o arqueiro do Corinthians revelou que não quis ter folga mesmo sabendo que ficaria no banco de reservas, deixando claro que não acha certo abandonar o elenco neste momento delicado, algo que não seria uma postura de líder.
Goleiro tomou a decisão de ser relacionado:
“Acho que a primeira coisa é a gente ter humildade, não ter vaidade. Quando o mister disse que o Carlos Miguel ia jogar, ele perguntou para mim se eu queria sair de folga. Que líder seria eu, que índole eu teria, se eu deixasse vocês nessa situação. Jamais eu faria isso“, começou.
“A gente só saiu dessa situação juntos e as coisas vão acontecer bem juntos. Um vai jogar, depois outro joga. A gente tem que estar prontos para ajudar quem estiver jogando”, ressaltou o ídolo corinthiano, que completou:
“Grupo ganha coisas, não jogador. Pode estar chateado por não jogar, isso é normal, porque se você está feliz por não jogar tem algo errado. Mas ter humildade de ajudar o companheiro. Esse é o caminho“, garantiu, finalizando:
“Vamos comemorar, passamos por dias difíceis com derrotas, mas não podemos baixar a guarda. É um campeonato muito duro, não tem jogo fácil. Feliz pela resposta do time, pela personalidade“, destacou.