Alerta no Parque São Jorge
O Corinthians entra em campo nesta quarta-feira (19), para encarar o Internacional, em partida válida pela 10ª rodada do Brasileirão Série A. O duelo acontece no Estádio Orlando Scarpelli, em Santa Catarina e a missão Alvinegra é vencer ou vencer, já que a equipe está na 16ª colocação, a um ponto de entrar no famigerado Z-4.
Além dos problemas extracampo, que demandam grande energia do Clube para ser solucionado, como a crise política que se instaurou na gestão de Augusto Melo, o Timão tem apresentado um desempenho bastante questionável.
Já são cinco partidas sem vencer e, segundo apuração do Bolavip Brasil, o Coringão não vence duas partidas seguidas desde a época que era comandado por Vítor Pereira, que deixou o Parque São Jorge em 2022.
Contudo, o ex-jogador e comentarista Walter Casagrande fez uma análise contundente sobre o elenco do Todo Poderoso e não poupou palavras para analisar o momento.
Casão comparou com o passado e trouxe preocupação
Casão acredita que a equipe comandada por António Oliveira peca por não ter um componente fundamental, praticamente obrigatório para vestir o Manto Preto e Branco.
“Se você pegar o histórico recente, o Corinthians a cada ano faz um time pior. Isso acontece desde quando o Corinthians foi tricampeão (paulista)em 2017, 2018 e 2019. O time foi a cada ano ficando mais fraco, mais fraco, mais fraco. No ano passado, já estava fraco, jogou até o final para escapar do rebaixamento. Neste ano, o time do Corinthians é muito fraco”, disparou o eterno ídolo do Coringão.
Coringão perdeu seu super trunfo
Na sequência, o ‘Big House’, como era carinhosamente chamado por Sócrates, detonou a falta de conhecimento do grupo sobre a história Alvinegra: “Tem pouquíssimos jogadores no time que conhecem a história, talvez muitos ali nem no Parque São Jorge foram, muitos nem conhecem o clube. Então, essa identidade dos jogadores com o clube foi se perdendo, isso sempre foi o forte do Corinthians”, detalhou Casagrande no programa UOL News Esporte.
O ex-jogador terminou destacando o passado para deixar o recado: “Uma das coisas que tinha dentro do campo, muito diferente dos outros times, era a identificação dos jogadores com a história do clube e com a torcida, era uma coisa muito próxima, era um pacote único. No Corinthians, foi se perdendo isso aos poucos e hoje esse time tem zero identificação com a história do clube, zero identificação com o Parque São Jorge e muito pouca identificação com a torcida”.