Empate e desabafos do treinador
No último domingo (16), o Corinthians recebeu o São Paulo na Neo Química Arena e empatou em 2 a 2. Partida que mostrou o poder de reação da equipe, já que esteve perdendo em duas ocasiões no placar.
Entretanto, o resultado não foi o suficiente para aplacar a insatisfação da Fiel Torcida, que pede a demissão do técnico António Oliveira, insatisfeita com o trabalho do treinador.
No entanto, em sua entrevista coletiva de pós-jogo, o treinador afirmou que já esteve perto de deixar o Parque São Jorge, mas revelou o que fez com que seguisse seu trabalho no Timão.
Motivos para ficar
“Estou a dizer que poderia continuar numa posição confortável onde estava antes de vir para cá. E mesmo estando aqui, poderia ter ido para outra situação, com outros recursos, e me mantive neste projeto, me apaixonei por esse desafio. Principalmente por essa torcida, pelos desafios, pelos jogadores que criei um elo, um vínculo”, revelou o treinador.
O treinador fez questão de revelar que o elenco foi fundamental para que ele negasse uma oferta para deixar o Coringão. Vale lembrar, que recentemente veio à tona uma informação do jornalista Samir Carvalho afirmando uma certa crise de bastidores, algo que não está de acordo segundo as palavras do técnico
“Eles também foram responsáveis por eu estar aqui. Eles pediram para eu continuar. Isso é passado, não interessa mais. Só digo que, cada vez mais, com os desafios que estão aparecendo, estou cada vez mais apaixonado por esse clube que me entrego de corpo e alma e todos os dias acordo com uma disponibilidade enorme para poder novamente começar a trabalhar”, pontuou o treinador.
Elogios ao Terrão
O treinador também abordou a satisfação em realizar um trabalho em que diversos atletas foram formados pelo Clube: “Queria pontuar para parabenizar os jogadores. Dentro de um grupo de 24 jogadores que foram relacionados, 14 são da base. Só dois jogadores que estavam no banco de reservas não fizeram a base aqui. Pontuar a estreia do João Pedro. Mais um garoto da base. Para vocês perceberem o panorama e o caminho desafiante que é estar nesta altura neste lugar. Nesta perspectiva, como disse aos vossos colegas naquela minicoletiva pré-jogo, em nenhum momento venho aqui para lamentar. Dizer que não tenho esse, aquele, isso, aquilo”.
António Oliveira também apontou as dificuldades que enfrenta no Clube e dez uma comparação com o São Paulo: “Eu, aqui, tenho que ser mais que um treinador de futebol. Porque não é fácil, diante das circunstâncias e da dificuldade, mobilizar essa gente constantemente. Reconhecer a valentia, o empenho e a entrega que os jogadores tiveram contra uma equipe que tem um elenco formado há não sei quanto tempo. Muito mais estável. Pode vir Dorival, Carpini, Zubeldía. É uma equipe estável. Um elenco de grandes recursos, de grande qualidade”.
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