O Corinthians está 100% focado no jogo diante do Boca Juniors, pela 5ª rodada da Copa Libertadores da América, sabendo da importante de somar pontos para avançar na competição. A equipe comandada por Vítor Pereira deve ter novidades, podendo entrar com um 3-4-3, já que Fagner segue de fora por um problema físico, além de que Rafael Ramos não está inscrito.
O lateral português gerou muita repercussão neste último final de semana, justamente por uma situação que não foi comprovada, mas trouxe discussões e diversas opiniões diferentes. No segundo tempo do empate contra o Internacional, o camisa 21, em lance disputado com Edenilson, teria chamado o adversário de “macaco”.
Nas imagens, fazendo a leitura labial, nada foi confirmado, mas o Timão acabou sendo obrigado a pagar R$ 10 mil de fiança para a liberação do gringo, após um boletim de ocorrência feito pelo meio-campista do Colorado. A situação, mesmo sem um martelo batido, fez com que várias pessoas famosas no ramo do futebol se manifestassem, como por exemplo Casagrande, que até se emocionou ao contar um caso pessoal:
“Eu acredito na pessoa que é a vítima da injúria racial. Eu não vejo motivo da pessoa usar algo doloroso para ela e para as pessoas negras, no meio de uma partida de futebol, se de fato não se sentiu ofendida. Claro que o Rafael pode ter falado algo que, por ser português, não se entende direito. Existe a possibilidade, mas eu acredito no Edenilson. Que é um cara íntegro. Os jogadores pararam para ouvir o Edenilson”, salientou o ex-jogador, acrescentando:
Concorda com Casagrande?
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“Preconceito é uma das coisas mais nojentas que existe em uma sociedade. Não só racismo e homofobia. No meu caso, por eu ser dependente químico, eu sofro ataques o tempo todo. No início isso me fazia mal. Eu sofria, cara. Mas eu não tenho que provar nada para gente preconceituosa. Quem é preconceituoso não tem o interesse em te ouvir falar”, finalizou o ídolo, durante participação no programa “Seleção SporTV”.