Depois de começar vencendo, com gol de Du Queiroz, o Corinthians acabou empatando com o Boca Juniors por 1 a 1, na última terça-feira (17), em La Bombonera. A partida em Buenos Aires terminou com os ânimos elevados e teve duas expulsões por parte do alvinegro paulista: o volante Cantillo, que havia entrado ao longo da segunda etapa, e o treinador Vítor Pereira, que entro no gramado na confusão.
O elenco ficou revoltado com o lance em que o colombiano foi expulso, enquanto a arbitragem advertiu Fernández, também envolvido no lance, com cartão amarelo. Ao entrar no campo para tirar satisfação, o técnico português também foi expulso. A confusão na Argentina não caiu bem para alguns expoentes da mídia no Brasil, como foi o caso do jornalista Rodolfo Rodrigues, que criticou a postura corintiana.
Em sua coluna no UOL Esporte, Rodrigues comentou sobre o comportamento recorrente dos brasileiros. “Entram em campo acuados, sentem a pressão e jogam mal, acabam caindo na pilha e na catimba dos rivais e se revoltam com a arbitragem até perderem a cabeça, terem jogadores expulsos e perderem o jogo. Esse roteiro já em inúmeras partidas da Libertadores. Especialmente na Argentina”, afirmou.
Arbitragem prejudicou o Corinthians?
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Ele citou diversos exemplos: a confusão contra o River Plate, em 2003, com a expulsão de Kléber e Roger Guerreiro; em 2006, contra o mesmo adversário, quando Mascherano deixou o campo mais cedo; em 2011, contra o Tolima; em 2015 e 2020, contra o Guaraní; e 2016, contra o Colo-Colo. Para o jornalista, o Timão e os demais brasileiros “precisam chorar menos e jogar a Libertadores com inteligência”.