A final da Copa do Brasil promete fortes emoções e o roteiro aponta para um desfecho dramático. Após campanhas marcadas por decisões no limite, Vasco e Corinthians entram em campo neste domingo (21) sabendo que um novo empate, como foi o primeiro jogo, pode levar o título para o território mais imprevisível do futebol: as penalidades máximas.

O confronto decisivo acontece às 18h, no Maracanã, depois do empate sem gols no jogo de ida. O contexto aumenta a tensão: ambos os clubes garantiram vaga na final justamente nos pênaltis, o que reforça a expectativa de mais um capítulo eletrizante em uma temporada marcada por decisões apertadas.
No lado vascaíno, o clímax recente tem nome e sobrenome: Léo Jardim. Na semifinal contra o Fluminense, o goleiro defendeu duas cobranças decisivas, mudou o rumo da disputa e colocou o Cruz-Maltino na final diante do maior rival interestadual.
Léo Jardim é um bom defensor de pênaltis?
O desempenho não foi um ponto fora da curva. Desde que chegou ao Vasco, em 2023, Léo Jardim já defendeu nove pênaltis em 38 cobranças enfrentadas, números que o colocam entre os goleiros mais eficientes do futebol brasileiro no quesito.
Especialistas apontam leitura corporal e equilíbrio emocional como diferenciais do camisa 1. O cenário, portanto, indica um duelo que pode ser decidido nos detalhes.
Se a bola não balançar as redes no tempo regulamentar, o título será definido novamente nos pênaltis, com os goleiros assumindo papel central. Para o Vasco, a confiança passa diretamente pelas mãos de Léo Jardim.
Vasco tem evoluído nos pênaltis
Historicamente, decisões por pênaltis costumam premiar equipes mais frias emocionalmente. Em mata-matas recentes, o Vasco mostrou evolução nesse aspecto, enquanto o retrospecto de Léo Jardim reforça a segurança do time em disputas extremas.