Flamengo é letal no Maracanã e abre 3 a 1 sobre o Palmeiras em primeiro tempo eletrizante
O Maracanã ferveu neste domingo (19) em um dos duelos mais aguardados do Campeonato Brasileiro. Em um primeiro tempo cheio de polêmicas, intensidade e gols, o Flamengo foi cirúrgico, aproveitou as falhas do Palmeiras e foi para o intervalo vencendo por 3 a 1, com direito a pênalti convertido por Jorginho e um golaço de Pedro, que vive noite inspirada.
O clima de decisão tomou conta do estádio desde o início. A partida, válida pela 29ª rodada do Brasileirão, colocou líder e vice-líder frente a frente, e o confronto não decepcionou em emoção.
O ponto mais quente veio aos 35 minutos, quando Pedro foi derrubado na área por Bruno Fuchs. O árbitro Wilton Pereira Sampaio marcou pênalti na hora, gerando forte reclamação dos jogadores palmeirenses, que pediram falta do atacante rubro-negro no lance anterior.
Pênalti dividiu opiniões
Enquanto os palmeirenses cercavam o juiz, o comentarista de arbitragem PC de Oliveira, da TV Globo, foi direto: “Não houve falta de Pedro em Bruno Fuchs antes do pênalti.” A decisão foi mantida, e Jorginho cobrou com categoria, deslocando Carlos Miguel e fazendo o segundo gol do Flamengo no jogo, inflamando a torcida no Maracanã.
Minutos depois, veio o golpe mais duro. Aníbal Moreno vacilou na saída de bola, foi desarmado por Pedro, que partiu sozinho e finalizou com precisão, marcando o terceiro do Flamengo.
O atacante comemorou com raça, mostrando porque é um dos jogadores mais decisivos do futebol brasileiro. O Mengão mostrou frieza e eficiência, transformando cada erro do adversário em vantagem no placar.
Flamengo pressiona o Palmeiras
A vitória parcial coloca o Flamengo em posição de pressão total sobre o Palmeiras, que começou melhor, mas se desorganizou após o segundo gol. O time paulista ainda reclama da arbitragem e tenta se reencontrar em campo.
Com o resultado parcial, o Flamengo mostra um dado importante: nas últimas 10 vezes em que foi para o intervalo vencendo por dois gols ou mais, o time não perdeu nenhuma.