Flamengo tem tabu histórico contra o Bahia
Bahia encara Flamengo para quebrar tabu histórico de 12 derrotas consecutivas. O Tricolor baiano entra em campo neste domingo com a missão de pôr fim a um dos jejuns mais incômodos de sua história recente contra o Rubro-Negro carioca.

O duelo acontece neste domingo (5), às 18h30 (de Brasília), na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em partida válida pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Flamengo chega como líder e melhor visitante da competição, enquanto o Bahia aposta na força da torcida para surpreender e somar pontos preciosos na luta por estabilidade.
O clima é de decisão em Salvador
O Bahia já mostrou poder de reação ao vencer o Palmeiras em casa, mas tropeçou diante do Botafogo, no Rio. Agora, diante de um Flamengo embalado e invicto há quase três meses, desde a derrota para o Santos, em 16 de julho, com gol de Neymar, o desafio ganha contornos de final. A expectativa é de arquibancada lotada e atmosfera eletrizante na Fonte Nova.
Nas análises pré-jogo, Fernando Prass e Ana Thaís Matos ficaram em cima do muro e apostaram no empate, destacando o equilíbrio recente do Tricolor. Já Fellipe Bastos ousou e previu vitória baiana, acreditando no peso do fator casa.
Além disso, o retrospecto histórico amplia o drama: o Bahia não vence o Flamengo desde agosto de 2019, somando 12 derrotas seguidas, sendo dez pelo Brasileirão e duas pela Copa do Brasil.
Se quebrar o tabu, o Bahia não apenas dará fim a uma sequência dolorosa, mas também poderá se firmar como candidato a incomodar os líderes na parte de cima da tabela. Já o Flamengo, embalado e cada vez mais consistente sob o comando de Filipe Luís, busca ampliar sua vantagem e reafirmar o rótulo de time mais competitivo do país.
Rogério Ceni nunca conseguiu empatar contra o Flamengo
Os números reforçam a dificuldade da missão tricolor. Além das 12 derrotas consecutivas, o técnico Rogério Ceni nunca conseguiu sequer empatar contra o Flamengo desde que assumiu a prancheta em 2017.
São 16 partidas e 16 derrotas: seis pelo Bahia, seis pelo São Paulo, três pelo Fortaleza e uma pelo Cruzeiro. Um retrospecto que pesa não só no campo, mas também no psicológico.