Brasileirão 2026 promete mudanças

O Brasileirão Betano 2026 terá muitas mudanças em relação as edições anteriores da competição. Uma das novidades é que o campeonato será disputado pela primeira vez em doze meses, começando em janeiro e terminando apenas em dezembro.

Arbitro Anderson Daronco. Foto: Jhony Pinho/AGIF
© Jhony Pinho/AGIFArbitro Anderson Daronco. Foto: Jhony Pinho/AGIF

Além das mudanças na Série A, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também fez outras mudanças no calendário do futebol brasileiro para a próxima temporada, com alterações nas datas dos estaduais e no formato da Copa do Brasil.

Impedimento semiautomático

A CBF oficializou, em reunião no Rio de Janeiro no dia 10, que o recurso de impedimento semiautomático passará a fazer parte do Brasileirão de 2026 já na rodada inaugural, marcada para 28 de janeiro. O encontro reuniu representantes de clubes e federações, abrindo espaço para a entidade apresentar o novo protocolo e reforçar a importância de atualizar os métodos de análise dentro de campo.

Inicialmente, o sistema será exclusivo da Série A, funcionando como uma etapa de avaliação antes de possíveis expansões para outros torneios nacionais. A entidade destacou que “Modernização começa com o impedimento semiautomático. A educação continuada, que eu sempre falo, a gente quer aperfeiçoar os nossos árbitros”, reforçando que a tecnologia será parte de um processo de evolução gradual da arbitragem.

Arbitragem do Brasileirão. Foto: Gilson Lobo/AGIF

Profissionalização dos árbitros

A CBF estuda profissionalizar a arbitragem e já analisa modelos de outros países para adaptar ao Brasil. A ideia é começar em janeiro de 2026, com árbitros da Série A passando a ter contratos fixos. O plano, que antes era para 2027, foi antecipado para atender às necessidades do futebol brasileiro.

A previsão é contar com cerca de 20 árbitros profissionais, número inspirado no que é feito na Europa. A escolha será baseada no ranking da CBF, e o tipo de contrato ainda está sendo definido. A tendência é que sejam acordos de um ano, com salário fixo e valor extra conforme o número de jogos apitados.

Com essa mudança, os árbitros terão que cumprir mais treinamentos e participar de cursos da entidade. Em troca, haverá um sistema de avaliação mais rígido: quem for mal não terá contrato renovado, enquanto árbitros bem avaliados de outras divisões poderão subir para a elite.