Botafogo vence no Nilton Santos, e Renato Paiva exalta entrega e evolução da equipe
O Botafogo venceu o Juventude, por 2 a 0, na noite deste sábado (5), em duelo no estádio Nilton Santos, válido pela 2ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os gols da partida foram marcados por Igor Jesus e Mateo Ponte.
Apesar do início abaixo do esperado, o técnico Renato Paiva destacou a evolução ao longo do jogo e o impacto positivo das mudanças.
“É um jogo que a equipe vai crescendo com o jogo. A equipe não entrou bem, entrou mal. Eu entendo e disse aos jogadores que o mais importante é nos preocuparmos em ganhar. Quando não vai no talento, vai na personalidade, vai na raça. Fomos acertando, e o jogadores foram acreditando”.
Paiva valoriza reação e vê crescimento coletivo na reta final da partida
Após a vitória do Botafogo sobre o Juventude, o técnico Renato Paiva concedeu entrevista coletiva e analisou a evolução da equipe. Ele reconheceu que o desempenho ofensivo vinha sendo um problema, mas ressaltou os avanços no último jogo. “A melhoria traduz-se em números. Não teve gols contra o Palmeiras, contra a La U e hoje teve dois”, afirmou.
O treinador explicou que as correções feitas nos treinos foram decisivas para a melhoria. Segundo ele, o time começou a entender melhor como atacar com mais presença e efetividade. “Colocamos mais gente nas zonas de finalização, não pode ter um só”, afirmou.
Um dos destaques da partida, o lateral Mateo Ponte recebeu elogios especiais do comandante. Mesmo sem ter atuado anteriormente, o uruguaio mostrou maturidade e dedicação. “Ainda não tinha minutos, mas não protestou, não fez cara feia e sempre se colocou à disposição”, elogiou Paiva. O treinador valorizou a postura profissional do jogador, que soube aproveitar a oportunidade quando foi acionado.
Calendário brasileiro
Renato Paiva também comentou sobre a competitividade saudável entre os atletas pela titularidade, especialmente no setor direito. “Ali pela direita é mais um lugar que a disputa vai fazer crescer os dois”, disse, em referência a Mateo e Vitinho. Para ele, essa concorrência interna é benéfica e estimula o grupo a manter o nível alto, tanto nos treinos quanto nos jogos”.
Por fim, o técnico voltou a criticar o calendário apertado do futebol brasileiro. Ele reconheceu a dificuldade em conseguir tempo para treinar, mas reforçou que é preciso se adaptar. “Todos os treinadores precisam de tempo para treinar, quem disser que não, está mentindo”, declarou.