Desde janeiro na busca
Campeão Brasileiro e da Libertadores em 2024, o Botafogo estava na graça da torcida. Tudo apontava para um 2025 ainda mais forte e em busca de títulos. Porém, a eliminação precoce no Mundial e a saída de Artur Jorge pesaram.
Desde que o português foi embora, a diretoria e John Textor tentam encontrar um substituto. Houve negociações com diversos nomes conhecidos nacionalmente e internacionalmente, sempre com a negativa no final.
Caçapa foi efetivado como interino enquanto isso. Nesta semana, parecia que o impasse teria fim, com a contratação do português Vasco Matos, que chegou a um acordo com a diretoria do Botafogo. Já são 47 dias sem treinador.
Não deu de novo
Mas, no apagar das luzes, uma reviravolta fez o acordo melar e o treinador renovou contrato com o Santa Clara, time português. Desde o início do ano é o sétimo nome contatado pelo Botafogo, sem sucesso.
O fim das conversas com Vasco Matos recolocou o nome de Tite no radar botafoguense. O ex-treinador de Flamengo, Corinthians e Seleção Brasileira foi procurado pelo Botafogo no começo do mês, mas não houve avanço.
André Jardine, que treina o América do México, foi o primeiro a receber proposta do Fogão, que recusou. Paulo Fonseca foi contatado, mas fechou com o Lyon. Tata Martino, Rafa Benítez e Roberto Mancini receberam propostas e negaram.
Recopa e Carioca
Sob o comando de Caçapa, o Botafogo enfrenta o Racing na Argentina nesta quinta-feira (20), às 21h30, em Buenos Aires, pela ida da Recopa Sul-Americana. A volta é na outra semana, no Rio de Janeiro.
No domingo (23), outra decisão. Duelo contra o Vasco às 16h, no São Januário, na última rodada da primeira fase do Campeonato Carioca. O Glorioso precisa vencer e de combinação de resultados para garantir a classificação.