Compra de Deyverson ainda repercute no bastidores do Galo
A cabeça do Atlético-MG está nas decisões da Libertadores e Copa Betano do Brasil que têm pela frente. A primeira acontece no próximo domingo (10), na Arena MRV. Depois de perder por 3 a 1 para o Flamengo no Maracanã, o Galo vai precisar reverter a situação.
Mas além disso, outro assunto acabou sendo notícia nesta terça (03) nos bastidores da Cidade do Galo. O presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, diz que aguarda o pagamento por parte do time mineiro em relação à compra do atacante Deyverson.
Segundo revelado pelo dirigente, o Atlético já foi citado na CNRD (Câmara Nacional de Resoluções de Disputa) para que a dívida seja quitada o mais rápido possível.
Cuiabá pressiona e Atlético-MG rebate
Ainda de acordo com Dresch, o Galo deve cerca de R$ 4,3 milhões ao Dourado pela aquisição do centroavante. Em entrevista ao site O Tempo, o mandatário do Dourado revelou a “apreensão” pelo pagamento.
“Assim que eles fossem notificados, eles iriam pagar. Já foram notificados e estamos aguardando o pagamento. É a mesma coisa de comprar um carro, ganhar a corrida e não pagar a concessionária”, disse.
Depois da vitória contra o River, na primeira partida da semifinal da Libertadores, Victor Bagy, diretor do Galo, explicou a situação. “Tentamos negociar, não houve aceitação por parte do Cuiabá, mas não faltou boa vontade para poder pagar. Respeitamos, mas o Atlético tinha o dinheiro para pagar e simplesmente não quiseram evoluir. É direito dele, temos que seguir com isso”, disse.
Explicando o imbróglio entre Deyverson, Atlético-MG e Cuiabá
No meio do ano, o Galo fez a compra do atacante Deyverson por um acordo de R$ 4,5 milhões. Ainda na negociação, ficou acertado que o pagamento aconteceria em quatro parcelas.
O Atlético-MG realizou a primeira, no valor de R$ 500 mil. Porém, teria que acertar a segunda até 15 de setembro, pelo mesmo preço, mas o time mineiro não deu seguimento à transferência.
Como dito pelo diretor Victor Baggy, o Alvinegro tentou renegociar a parcela e também uma multa acordada em contrato. Em meio a essas condições, o Cuiabá não aceitou, batendo o pé para que o valor fosse efetuado de uma única vez.