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Campeonato Carioca

Vasco quase construiu CT em Maricá, cidade de seu adversário no Campeonato Carioca

Time Cruz-maltino contou com o apoio do então prefeito do município, vascaíno declarado

Vasco encara Maricá em duelo inédito pelo Carioca

Vindo de duas vitórias seguidas, o Vasco recebe o Maricá, nesta quarta-feira (29), em São Januário, às 19h (horário de Brasília). O duelo é válido pela 6ª rodada do Campeonato Carioca.

Fábio Carille é o atual técnico do Vasco. Foto: Antonio Pereira/AGIF
© Antonio Pereira/AGIFFábio Carille é o atual técnico do Vasco. Foto: Antonio Pereira/AGIF

Apesar de a partida ser em São Januário, o mandante é o Maricá, que, inclusive, é o líder da competição. Além disso, as duas equipes são as únicas ainda invictas nesta edição do Estadual.

O Maricá lidera, com 11 pontos, conquistados em três vitórias e dois empates. Já o Vasco é o 3º colocado, com 9 pontos, com duas vitórias e três empates. Também será um duelo inédito.

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O CT que nunca saiu do papel

Antes de erguer o Centro de Treinamento Moacyr Barbosa na Cidade de Deus, o Vasco quase construiu um CT em Maricá. Na época, a prefeitura cedeu um terreno por 15 anos, e o clube desenhou um projeto que nunca se concretizou.

Em 2011, o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, vascaíno declarado, ofereceu a área para solucionar a falta de estrutura para as categorias de base. O presidente do Vasco era Roberto Dinamite, ídolo de Quaquá e então deputado estadual no Rio de Janeiro.

O terreno, de 148 mil m², ficava à beira da Lagoa de Maricá, no bairro Parque Nanci. O Vasco teria que aliar o projeto esportivo à educação, com uma escola para mil alunos. A planta previa seis campos, vestiários, sala de musculação, piscina e espaço escolar.

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Vasco atuou em Manaus em um dos jogos do Campeonato Carioca. Foto: Aguilar Abecassis/AGIF

Vasco atuou em Manaus em um dos jogos do Campeonato Carioca. Foto: Aguilar Abecassis/AGIF

Problemas ambientais e desistência

Em maio de 2011, o projeto foi apresentado com festa, e a Câmara dos Vereadores aprovou a cessão. No mês seguinte, o prefeito sancionou a lei, permitindo o início das obras. Mas o Vasco descobriu que a lagoa invadia o terreno, aumentando os custos. Além disso, a Lei Orgânica do Município proibia alterações no perfil natural da área.

Houve tentativas de contornar o problema, como construir uma barreira na lagoa, mas o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) não aprovou. Um ano depois, sem avanços, o Vasco devolveu a cessão do terreno, encerrando o projeto.

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Hoje, as categorias de base do Vasco treinam em diferentes locais, como o campo anexo de São Januário, o CT do Artsul, em Nova Iguaçu, o CT Almirante Heleno Nunes, em Duque de Caxias, e o campo da Aeronáutica.

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