Vasco se complica no Equador e Diniz abre o jogo sobre problemas
Na última terça-feira (15), o Vasco encarou o Independiente del Valle no jogo de ida dos playoffs da Copa Sul-Americana, em Quito, no Equador, e amargou derrota por 4 a 0. Placar que complica o Gigante da Colina para a partida decisiva, que acontece em São Januário, na próxima terça-feira (22).
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A partida foi repleta de problemas para a equipe Cruz-Maltina, porém, o mais determinante deles foi a expulsão de Piton, logo nos minutos iniciais. Fato que revoltou a torcida vascaína.
Com dificuldades para encarar os donos da casa com um a menos, em plena altitude equatoriana, a equipe comandada por Fernando Diniz, no final da primeira etapa, acabou sofrendo dois gols em três minutos.
Além das críticas sobre o vacilo de Piton, outro que também entrou na mira da torcida cruz-maltina foi Diniz. Neste contexto, muitos se mostraram revoltados com mais uma derrota sob o comando do treinador e os pedidos de demissão já começam a estourar nas redes sociais.
O que deu errado para o Gigante na Sul-Americana?
Em entrevista coletiva, Diniz lamentou o fato de sua estratégia ter ido por água abaixo com a expulsão: “Jogar na altitude aqui é sempre difícil, já estive aqui algumas vezes. Os times brasileiros quando vêm aqui sofrem. Mas a gente chegou antes, a equipe estava bem adaptada. Acho que, se não tem a expulsão, a história do jogo seria muito diferente. Com a expulsão, ficou muito mais difícil para a gente.
Expulsão de Piton complicou o Vasco na Sula – Foto: Marcello Zambrana/AGIF
“O plano era marcar alto, como a gente estava marcando. Tivemos que baixar as linhas. A gente quase consegue virar (para o intervalo) 0 a 0, estava sofrendo muito cruzamento. No segundo tempo tentamos deixar a área mais alta, acabou que não funcionou e tomamos os outros gols. Agora é pensar no jogo do Brasil, temos condições de fazer o placar lá também”, completou o treinador.
O que Diniz falou sobre reforços?
Questionado sobre reforços que possam aumentar a qualidade da equipe e o treinador abordou as dificuldades: “Não tem caça às bruxas. O Vasco tem suas limitações financeiras. Quando eu vim para cá, sabia disso. Existe um planejamento, mas para contratar é difícil. Não adianta, a gente não tem o dinheiro para contratar”.
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“Eu gostaria de trazer jogadores para cá que não temos condições financeiras. A gente conseguiu trazer o Thiago Mendes, mas precisa trazer poucos jogadores e que a gente acredita que possam dar certo. Eles estão se movimentando. De fato, ainda não conseguiu entregar mais nomes, mas está todo mundo se mexendo”, finalizou.
