A montanha-russa cruzmaltina
O Vasco da Gama teve um começo de 2025 deplorável e tudo levava a crer que o clube iria sofrer igual em anos anteriores. Fábio Carille não conseguiu encaixar uma formação competitiva e a equipe começou o Brasileirão Betano com o velho temor do rebaixamento.

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Após vexames e oito jogos sem vencer, o ex-técnico de Corinthians e Santos foi demitido e deu lugar a Fernando Diniz, que retornou ao Cruzmaltino com total respaldo do presidente Pedrinho.
Seis meses depois do início de trabalho de Diniz, o clube de São Januário vive outra realidade: tranquilidade no Campeonato Brasileiro e sonho na Copa do Brasil
Como está sendo o trabalho de Diniz no Vasco?
Apesar de oscilações, a avaliação é positiva. O time não vence há três jogos e ficou um pouco distante de conquistar uma vaga na Libertadores via Brasileirão, mas o técnico segue tendo a confiança da diretoria, que banca sua permanência para 2026.
Em décimo e com 42 pontos, as chances de rebaixamento são praticamente nulas. Por um período, a equipe teve uma arrancada animadora e se tornou competitiva contra a maioria dos rivais da competição de pontos corridos.
O grande sonho está na Copa do Brasil. Depois de eliminar o rival Botafogo nas quartas de final, o Vasco enfrenta o Fluminense no dia 11 e 14 de dezembro, pela semifinal; o outro lado da chave tem o confronto Corinthians x Cruzeiro.
Os méritos de Fernando Diniz
O Cruzmaltino evoluiu em diversos quesitos, mas três pontos em especial chama a atenção: Rayan “explodiu” e se tornou um dos grandes protagonistas da temporada. O jovem tem 12 gols no Brasileirão e se destaca pela habilidade, força física e finalização.
Outro grande mérito é o renascimento de Philippe Coutinho, que vem sendo um verdadeiro maestro no meio-campo e comanda um elenco repleto de jovens. O “Pequeno Mágico” está sendo cogitado até na Seleção Brasileira.

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Por fim, é importante destacar a reconstrução do sistema defensivo. O Alvinegro sofria muito com a falta de solidez no setor e Diniz foi crucial nas negociações por Robert Renan e Carlos Cuesta.








