Fernando Diniz foi anunciado como novo técnico interino da Seleção Brasileira e vai precisar conciliar o trabalho de treinador do Fluminense com o da equipe canarinho. Esta missão dupla não é nenhuma novidade, em 2020 Emerson Leão e em 1998 Vanderlei Luxemburgo também viveram situação semelhante.

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Candinho foi auxiliar de Luxemburgo na Seleção e conhece bem as dificuldades da missão dupla. Em entrevista à ESPN, Candinho recordou os problemas enfrentados por Vanderlei que conciliou o trabalho no Clube e com o da equipe canarinho por seis meses fazendo três amistosos com um empate e duas vitórias. “Naquela época o Vanderlei estava no Corinthians e não tinha tantos campeonatos, era mais o Brasileiro. Era mais fácil. Ele tocava o trabalho no Corinthians e eu ficava na CBF. Quando tinha informações, passava por mim”, contou.
Se não foi fácil para Luxa, para Diniz a missão pode ser ainda mais complicada já que apenas em 2023 terá seis jogos, todos pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, neste período terá que se preocupar com 26 jogos do brasileirão e pelo menos mais dois pela Libertadores. “Hoje é complicado porque o Fluminense tem uns ‘500’ jogos de todos os torneios, não sei como o Diniz vai conciliar. São muitas competições e a Seleção com vários compromissos. É mais difícil. Tínhamos uma sintonia muito boa e tocamos o barco por pouco tempo. Logo, o Luxemburgo veio em definitivo”, avaliou.
Diniz terá dificuldades em conciliar trabalho no Fluminense com a Seleção Brasileira?
Diniz terá dificuldades em conciliar trabalho no Fluminense com a Seleção Brasileira?
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Candinho que já foi comandante de Diniz no Corinthians em 1997, afirmou será difícil para o técnico conciliar a dupla rotina. “A Seleção exige muito porque você fica uma semana fora com eliminatórias e viagens, além das convocações. O Fluminense ficará muito tempo sem ele, vai dar confusão. Além disso, os clubes que estão envolvidos nos campeonatos vão reclamar se chamar jogadores dos adversários do Fluminense”, disse o ex-treinador.

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