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Seleção Brasileira

“Queremos unir o país”; Após superar o Brasil na Copa do Mundo Sub-20, seleção israelense quer mostrar poder político e social do esporte

Israel superou o Brasil nas quartas e enfrenta o Uruguai pela semifinal do Mundial sub-20

A Seleção Brasileira Sub-20 deu adeus ao sonho de conquistar o título na Copa do Mundo da categoria em jogo emocionante no Estádio Bicentenário, em San Juan, o time canarinho foi derrotado por Israel pelo placar de 3 a 2, no último sábado (2). Com a vitória sobre o Brasil, Israel retorna a campo na quinta-feira, às 14h30, quando enfrenta o Uruguai pela semifinal no Estádio Diego Armando Maradona, em La Plata.

Créditos: Lesley Ribeiro/CBF | Seleção Brasileira x Israel
Créditos: Lesley Ribeiro/CBF | Seleção Brasileira x Israel

“Esta vitória é para todos em Israel. Queremos unir o país”. Com essas palavras, o treinador israelense, Ofir Chaim, celebrou a vitória da seleção israelense sobre a seleção brasileira no Mundial Sub-20, no último sábado, 3, o que garantiu a classificação inédita para as semifinais do campeonato.

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A frase do treinador faz referência a formação do time de Israel, que conta com judeus e árabes jogando juntos. “Israel foi pivô da mudança do local da Copa do Mundo Sub-20: a Indonésia, país majoritariamente muçulmano, se recusou a receber os atletas israelenses. O gol de Anan Khalaili, no jogo contra o Uzbequistão, válido pelas oitavas, quando se ajoelhou, em um gesto típico do islã, mostra a complexidade do conflito, além da diversidade da sociedade israelense”, destaca Anita Efraim, mestre em Comunicação Política e coordenadora de comunicação do Instituto Brasil-Israel (IBI).

Créditos: Lesley Ribeiro/CBF | Seleção Brasileira sofreu virada de 3 a 2 e foi eliminada por Israel

Créditos: Lesley Ribeiro/CBF | Seleção Brasileira sofreu virada de 3 a 2 e foi eliminada por Israel

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Anan Khalaili é árabe-israelense e joga no Maccabi Haifa. Contra o Brasil, nas quartas, foi dele o gol de empate. O segundo foi de Hamza Shibli, beduíno, também árabe-israelense. O terceiro foi de Dor Turgeman, que é judeu. “Esse avanço da seleção de Israel é muito representativo, porque não apenas coloca o futebol israelense em evidência para o mundo, como também simboliza como o esporte é, essencialmente, político. Em especial em um país atravessado por uma situação permanente de tensão entre povos”, ressalta Anita.

Homenagem pós gol

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O gol de Turgeman ganhou destaque por dois motivos: a plasticidade do lance e também pela homenagem posterior. No mesmo dia da final, três soldados israelenses foram mortos na fronteira com o Egito. Ao balançar as redes e sacramentar a virada israelense, o camisa 9 mostrou que carregava no punho uma munhequeira com os nomes das três vítimas.

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