Fernando Diniz foi anunciado como novo técnico interino da Seleção Brasileira e vai precisar conciliar o trabalho de treinador do Fluminense com o da equipe canarinho. A dupla função está gerando desconfiança, por diversos motivos, uma delas é o calendário do treinador que ficará apertado, já que tem pela frente mais 24 jogos do brasileirão e pelo menos mais dois pela Libertadores.
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O receio de o técnico não dar conta dos trabalhos na Seleção e no Fluminense, a torcida Diniz antes do duelo que terminou com vitória do tricolor diante do Internacional. Além disso, um possível conflito de interesse também gera preocupação. O colunista Renato Maurício Prado, afirmou que a decisão da CBF de contratar Diniz como interino é uma “solução Frankenstein”.
“Ele se dividindo, acumulando cargo com o Fluminense, isso é um absurdo total, há milhares de conflitos de interesses que existirão. E não adianta dizer: ‘Ah, mas o Diniz é ético’, como ele falou na entrevista dele; aliás, eu nunca vi um técnico se autoelogiar tanto como o Diniz: ‘Eu sou ético, eu sou honesto, estou aqui por conta do meu trabalho’. Ô Fernandinho, deixa os outros te elogiarem, você não precisa fazer sua autoanálise positiva. Enfim, ele dividindo o cargo com o Fluminense não existe, isso é uma solução tipo Frankenstein, nunca pode dar certo. No final do filme, ele morre.”, analisou no UOL News Esporte.
Fernando Diniz foi muito vaiado na hora da escalação aqui no Maracanã.
Diniz vai surpreender na Seleção?
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O que disse Diniz
“A ética tem a ver com as pessoas que vão tomar as decisões. Se pensarem que eu vou ter conflitos de interesses, estão me pré-julgando como uma pessoa sem ética. Construí minha carreira como treinador bem parecida com o que foi como jogador. O que me incomodava era o que pensavam sobre o jogador. Era o que jogava bem julgado como boa pessoa e o contrário com os que não iam bem. Essa questão me incomodava quando jogava. Eu passei a ser treinador assim, sem fazer estágio. Futebol não está acima da ética. Temos de colocar as coisas boas da vida no futebol. Não farei uma coisa estando no Fluminense que eu não faria se não estivesse. A ética e senso de justiça que eu tenho é que vão pautar as minhas decisões. Estou tranquilo. Nesse ponto a CBF apontou na pessoa certa”, declarou o treinador durante coletiva de apresentação como técnico interino da Seleção.
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