Neymar não abre mão do sonho de disputar mais uma Copa do Mundo e mandou um recado direto para Carlo Ancelotti. Em meio à música, aos holofotes e à vibração de um show em São Paulo, o camisa 10 do Santos deixou claro que ainda se vê como peça fundamental no projeto da Seleção Brasileira.

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O episódio aconteceu neste sábado, durante uma apresentação do cantor Thiaguinho, quando Neymar, ao microfone, reforçou publicamente sua ambição. “Vamos fazer o possível e o impossível para trazer a Copa ao Brasil”, disse o atacante, que ainda brincou ao citar o treinador italiano: “Alô, Ancelotti, ajuda nós!”. Ao seu lado estavam a esposa Bruna Biancardi, o filho Davi Lucca, a irmã Rafaella e o cunhado Gabigol.
A fala, carregada de emoção, expôs o clímax de um momento delicado da carreira do craque. Fora das últimas convocações, Neymar sabe que vive uma corrida contra o tempo.
O sonho do Mundial permanece vivo, mas depende diretamente de sua recuperação física e da sequência de jogos algo que ainda não aconteceu plenamente desde seu retorno ao Santos.
Neymar vai jogar à Copa do Mundo?
Do outro lado, Carlo Ancelotti mantém uma postura cautelosa. O técnico da Seleção já deixou claro, em mais de uma oportunidade, que Neymar só será convocado quando estiver 100% fisicamente, sem riscos e com regularidade competitiva. É um critério técnico, mas que carrega enorme peso simbólico, dado o histórico e a importância do camisa 10.
A expectativa agora se mistura à incerteza. Neymar está a apenas dez dias do fim de seu contrato com o Santos e negocia uma renovação curta, de seis meses. Antes disso, porém, terá de passar por uma cirurgia no joelho esquerdo, para corrigir um esgarçamento no menisco. O procedimento está previsto para esta semana, com prazo de recuperação estimado em cerca de um mês.
Números de Neymar em 2025

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Em termos de números, a temporada também ilustra o dilema. Foram apenas 28 partidas disputadas em 2025, com 11 gols e quatro assistências. Em comparação com ciclos anteriores de Copa, é um volume significativamente menor, distante da intensidade que marcou Neymar antes dos Mundiais de 2014, 2018 e 2022.








