Neymar é a incógnita de Ancelotti na seleção
Mesmo com Neymar apresentando condições físicas de jogo e tendo participado dos últimos jogos do Santos, a comissão técnica de Carlo Ancelotti optou por deixar o craque de fora da última convocação da seleção brasileira.
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O atacante santista foi preterido até mesmo depois do corte de Kaio Jorge, com o centroavante do Cruzeiro sendo substituído pelo meio-campista Andreas Pereira, recém-contratado pelo Palmeiras.
Ainda assim, Vanderlei Luxemburgo considerou que Ancelotti agiu corretamente ao não convocar Neymar para os dois últimos jogos do Brasil nas Eliminatórias. Afinal, o escrete canarinho apenas cumpre tabela após garantir a classificação matemática para a Copa do Mundo 2026.
Para Luxemburgo, Neymar não precisa provar mais nada
Em entrevista para o “Esporte Record” neste domingo (7), Luxemburgo considerou dispensável a utilização de Neymar nos confrontos contra Chile e Bolívia, por ambos possuírem um caráter praticamente amistoso. Ao mesmo tempo, revelou contar com o jogador para a Copa.
“Convocaria o Neymar para uma Copa do Mundo. Não é para jogar um jogo amistoso, para mostrar o talento que ele tem, que já mostrou. Não levaria. Ele não precisa mostrar para ninguém“, declarou Luxa.
Ancelotti na Seleção Brasileira. Foto: Marlon Costa/AGIF
Para o ex-técnico da seleção brasileira, o camisa 10 precisa ser preparado para o Mundial 2026. “Eu preciso conversar com ele, botar a cabeça dele para uma Copa do Mundo e preparar ele para uma Copa do Mundo“, ressaltou.
Posicionamento em campo de Neymar
Na visão de Luxemburgo, Neymar teria que mudar de posição na seleção com relação onde atua no Santos. Para o comentarista, o atacante teria que exercer uma função semelhante a de Messi na seleção argentina.
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“Não acho que o Neymar esteja pronto para jogar onde ele joga. Ele tem que fazer uma mudança de posicionamento. O Neymar para mim jogaria na seleção como joga o Messi na Argentina: solto“, analisou Luxemburgo, reforçando que seus companheiros na seleção seriam diferentes em termos de qualidade dos atletas com quem joga no Santos. “A bola vai chegar para ele, é onde ele é perigoso, próximo da área“, completou.
