Leila e o histórico de presidentes na Seleção
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, chamou Leila Pereira, presidente do Palmeiras, para assistir ao jogo da Seleção Brasileira contra o Peru, nesta terça-feira (15), às 21h45 no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Esse convite faz parte de uma tradição que reforça as relações entre a entidade e os clubes brasileiros.
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Leila aceitou o convite e chegará à capital federal nas próximas horas. Vale destacar que, na semana passada, a Seleção Brasileira disputou o CT do Palmeiras para seus treinos, após uma polêmica envolvendo a mudança de dados da Copa do Brasil-2024, que afetou o Corinthians. Essa proximidade entre a CBF e o Palmeiras reforça a influência crescente da dirigente no futebol nacional.
A escolha de Leila Pereira para esse papel não é apenas simbólica. Historicamente, a CBF convida presidentes de clubes para ocupar a função de chefe da delegação durante compromissos importantes, como as Eliminatórias Sul-Americanas. O presidente do Esporte, Yuri Romão, foi o escolhido para essa rodada.
O papel do chefe de delegação
O chefe de delegação desempenha um papel significativo, que vai além do simbólico. Sua responsabilidade inclui acompanhar os treinos e representar a CBF em reuniões com outros dirigentes, além de estreitar relações que podem ser politicamente vantajosas.
Esta carga tem sido uma forma de reconhecimento e agrado por parte da CBF, garantindo que figuras influentes no futebol estejam conectadas com a Seleção. Esse tipo de conexão pode estreitar laços entre a entidade e os clubes e facilitar possíveis transações futuras pela janela de transferência.
No passado, diversos presidentes de clubes assumiram essa função, como Andrés Sanchez (ex-presidente do Corinthians) e Mustafá Contursi (ex-presidente do Palmeiras). Essas restrições servem para solidificar laços entre a CBF e os clubes, essenciais para a dinâmica do futebol brasileiro.
Retrospecto dos chefes de delegação da Seleção
Em junho de 2024, o presidente do São Paulo, Julio Casares, foi nomeado chefe de delegação da Seleção na Copa América, marcando a participação do clube em uma competição internacional. Sua experiência reflete a importância dessa carga, que tem sido ocupada por presidentes de clubes nos últimos anos.
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Vale lembrar que, Leila Pereira presidente do Palmeiras, foi convocada por Dorival Jr, para ser chefe de delegação também nos amistosos contra a Inglaterra e a Espanha, na Copa América no final do mês de março. E agora, ela se junta novamente a Canarinho para prestigiar o Brasil em busca de uma vaga na Copa do Mundo 2026.
O papel de chefe de delegação na Copa do Mundo também tem uma longa história. Em 2022, Ednaldo Rodrigues foi o primeiro presidente da CBF a chefiar uma delegação em 40 anos, desde Giulite Coutinho em 1982.
Essa mudança representa um retorno à tradição e uma busca por um maior envolvimento da CBF com os clubes. Historicamente, a função tem sido ocupada por diferentes dirigentes, a lista inclui Rogério Caboclo em 2018 e Vilson Ribeiro de Andrade em 2014.
Na última vez em que o Brasil conquistou o título mundial, em 2002, o chefe de delegação foi Weber Magalhães, destacando-se a relevância dessa posição em momentos de grande importância para a Seleção.