Fernando Diniz está devidamente apresentado como novo técnico interino da Seleção Brasileira. Ele vai dividir o trabalho de comandar o escrete nacional com suas atribuições no Fluminense. A CBF precisou ceder em alguns aspectos para conseguir contar com o treinador, inicialmente, pelo período de 12 meses.
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Um dos detalhes do acordo é que a agenda de Fernando Diniz com a Seleção não poderá prejudicar o Fluminense. “Não vai se dedicar 24 horas. Foi passado um cronograma. Não vai deixar de dirigir o Fluminense em nenhum jogo. Nos períodos curtos em que estiver treinando a seleção, um dos auxiliares, especificamente o Eduardo, vai dar os treinos”, disse Mário Bittencourt, presidente do Fluminense.
O mandatário também explicou que Diniz não dará expediente na sede da CBF e não fará excursão na Europa para avaliar os jogadores. “Fernando é um treinador que mora sozinho no Rio, em um hotel. É um profissional que se dedica 18 horas ao trabalho, seis para dormir e o resto fala com a família pelo telefone. Ficou muito claro para o presidente da CBF que não terá agenda para o Fernando excursionar pela Europa para ver jogos e jogadores que vão ser convocados. Tudo isso foi combinado”, revelou Bittencourt.
A CBF pagou cerca de R$ 7 milhões ao Fluminense para contar com o técnico Fernando Diniz. 🗞️ UOL 📸 Reprodução/CBF TV
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Além de não ser prejudicado em seu calendário, o Fluminense conseguiu embolsar uma bolada por aceitar ‘dividir’ o treinador com a CBF. Segundo apuração do UOL, a Confederação pagou entre R$ 6 milhões e R$ 7 milhões ao Fluminense. Esse valor é referente a parte da multa do contrato de Diniz. Ainda de acordo com a publicação assinada por Rodrigo Mattos e Igor Siqueira, dirigentes envolvidos afirmaram que “a CBF precisou desembolsar 50% do valor que Diniz ainda tem a receber pelo Flu”. Ambos os contratos do treinador são em regime de CLT, algo que é permitido desde que nenhuma das entidades exija exclusividade.