O São Paulo empatou em 1 x 1 com o Flamengo no segundo jogo da final da Copa do Brasil, no Estádio do Morumbi. Com o resultado, no agregado, o Tricolor venceu o time carioca e conquistou, de forma inédita, o título da competição de pontos corridos. E uma das peças fundamentais dessa conquista foi o goleiro Rafael.

Foto: Marcello Zambrana/AGIF –
© Ettore Chiereguini/AGIFFoto: Marcello Zambrana/AGIF –

Com atuações sólidas, o Rafael só levou quatro gols nos 10 que o São Paulo disputou até chegar na tão sonhada conquista da Copa do Brasil. Um dos gols foi do Flamengo, no Morumbi, porém, o goleiro ainda conseguiu desviar a bola, mas Bruno Henrique, sozinho, abriu o placar no estádio.

A posição de goleiro é uma posição “ingrata”, pois quando eles erram, muitas vezes são os culpados pelas derrotas e empates. Em um time como o São Paulo FC, onde a história de arqueiros é bastante rica, e com grandes nomes como Rogério Ceni, Zetti, Waldir Peres e Poy, a posição fica ainda mais questionada quando os ídolos se aposentam.

Rafael, no entanto, diz não ligar para a pressão da meta Tricolor. A comparação com o ídolo são-paulino é inevitável. Porém, no título da Copa do Brasil, o goleiro fez o seu nome, e está na história do São Paulo FC, igual ao seu antigo treinador. O camisa 23 fez ótimas defesas durante a campanha até o título, inclusive sendo decisivo na decisão por pênaltis contra o Sport.

O aproveitamento de Rafael na Copa do Brasil, fez 23 e não deixou 77% das bolas que foram em direção a sua meta Tricolor entrarem. O goleiro mostra que sim, o torcedor do São Paulo pode respirar aliviado no quesito gol depois de muitos incertezas e desapontamentos que passaram pelo Clube depois da aposentadoria do ídolo Rogério Ceni.