Tricolor no mercado
O São Paulo vive um momento de instabilidade no Campeonato Paulista. Depois de um bom começo, a equipe comandada por Thiago Carpini está a três jogos sem vencer, sendo derrotada por Ponte Preta e Santos, além de um empate contra o Red Bull Bragantino.
O alto índice de lesões vem atrapalhando o início de temporada do São Paulo. A lateral-direita, por exemplo, vive um drama e o meia Bobadilla está sendo escalado na função.
Por isso, a diretoria comandada por Julio Casares segue trabalhando nos bastidores para trazer novas contratações e dar mais opções para a comissão técnica de Carpini.
Em entrevista ao podcast Casão Pod Tudo, Casares não escondeu e revelou que quer um pacotão de reforços na janela de transferências, principalmente para o segundo semestre.
Setores urgentes
Para Casares, são três posições que precisam de mais atenção no mercado da bola: um lateral-esquerdo, um zagueiro canhoto e um centroavante, principalmente para fazer sombra a Calleri.
“Nós temos um bom elenco, mas temos duas ou três posições pontuais para reforçar, não é fácil. O elenco achamos bom, mas precisamos de um centroavante para ser reserva do Calleri, um lateral esquerdo e um zagueiro canhoto“, disse Casares.
Apesar de querer os três reforços, o mandatário são-paulino sabe que a situação não é fácil, principalmente pelos altos valores envolvidos nas negociões no mercado da bola.
“Estamos atentos, sabemos das nossas carências. Os meninos da base estão chegando também. A nossa prioridade é ter um time competitivo, mas nesse ano precisamos reestruturar a dívida e pensar no estádio como grande plataforma“, finalizou Casares.
Novos patrocínios para renda
Sabendo que precisa de mais dinheiro em caixa, o São Paulo ‘vem se virando’ para conseguir novos patrocinadores e acordos milionários. Primeiro, o Tricolor fechou um acordo com a Mondelez para os naming rights do Morumbi, que agora se chama MorumBIS.
Nessa negociação, o São Paulo acertou um valor de R$ 75 milhões por três anos de acordo, ou seja, R$ 25 milhões por temporada, dinheiro que pode ajudar no fluxo de caixa. Casares quer ainda uma reforma no estádio.
“Eu gosto do estádio raiz. Vamos aproximar as cadeiras do campo. Passa um córrego debaixo do campo. O estádio pode sair de 65 mil para 85 mil [de capacidade]. Quero levar a torcida mais próxima”, revelou.
Além disso, Casares negociou e deve anunciar uma parceria com a empresa “eFootball”, antigo PES, jogo de futebol produzido e publicado pela Konami. O São Paulo tem encaminhado um acordo de um ano e R$ 2 milhões de ganho.
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