Pensando em movimentar os cofres do São Paulo, a diretoria do Tricolor, sob a presidência de Julio Casares já se adiantou conforme o planejamento financeiro de 2023/202 no que diz respeito à arrecadação. Com as possíveis vendas de dois ex-jogadores do clube, tudo indica que a equipe do Morumbi consiga um bom valor de crédito em breve.
Desta forma, o São Paulo está de olho nas movimentações do mercado europeu nesta janela de transferências. Dois zagueiros formados no CT de Cotia que atualmente estão no ‘Velho Continente’ devem acertar em breve com clubes da Inglaterra e do Brasil por uma quantia extraordinária.
Trata-se da dupla Morato e Lyanco, ambos defensores que fizeram sucesso em seus respectivos clubes. Felipe Rodrigues da Silva, também conhecido como Morato, aos 22 anos tem feito bastante sucesso pelo Benfica e, como membro titular da defesa da equipe de lisboa, o zagueiro acabou sendo responsável na campanha vitoriosa das Águias pelo Campeonato Português na última temporada. O atleta deixou o Morumbi em 2019 por R$ 27,3 milhões e o Tricolor ainda possui 15% dos direitos econômicos do jogador.
O Fulham [🏴] pretende desembolsar até 25 milhões de euros (R$ 134,5 milhões) por Morato. O São Paulo tem 15% de uma futura venda + 1,6% de mecanismo de solidariedade. Caso a negociação de concretize, o Tricolor teria direito a 4,1 milhões de euros (R$ 22 milhões).
Segundo informações da mídia europeia, o Fulham irá apresentar uma proposta de 25 milhões de euros (cerca de R$ 134 milhões) à Morato. Na possibilidade da transferência se concretizar com esse valor, o São Paulo receberia R$ 20 milhões pelos 15% que ainda detém. Além disso, o mecanismo de solidariedade da FIFA pode render mais R$ 4 milhões (na cotação atual). Por outro lado, Lyanco, aos 26 anos, recebe uma proposta bem menor.
De acordo com informações do GE, o defensor está encaminhado para uma compra definitiva do Besikitas (Turquia) por R$ 32 milhões. O atleta estava em situação de empréstimo no clube e, ao que tudo indica, os cofres são-paulinos receberão apenas uma ‘pequena fatia desse bolo’, com cerca de 1,5% dessa venda, devido ao mecanismo de solidariedade da FIFA. O motivo é que o zagueiro antes pertencia ao Southampton.