O futebol brasileiro já foi muito bem servido de laterais durante a história do esporte no país e ao redor do mundo. No São Paulo, Cafu e Cicinho são alguns exemplos vitoriosos no Tricolor. O primeiro, capitão da seleção brasileira, coleciona não só títulos são-paulinos, mas também a Copa do Mundo de 1994 e 2002. 

Agif. Daniel Alves não saiu em bons termos com o São Paulo em sua rescisão, no ano passado
Agif. Daniel Alves não saiu em bons termos com o São Paulo em sua rescisão, no ano passado

Entretanto, o comentarista Fábio Sormani não enxerga mais a mesma 'produção' de laterais no Brasil como antigamente. Para ele, o estilo de jogo do país tem acabado com os alas no retrospecto recente do futebol, já que os jogadores são instruídos a jogarem pelo meio, e não buscando a linha de fundo. Como exemplo, o jornalista citou Daniel Alves, polêmico ex-lateral direito do São Paulo.

Constantemente presente na lista de convocados da seleção, Alves, segundo o comentarista, não está nem entre os 10 melhores laterais do mundo. "A gente está acabando com o lateral brasileiro com essa história de jogar pelo meio. Daniel Alves que fugiu um pouco do estilo, mas não entra na lista dos melhores. Não chega nem entre os 10", pontuou Sormani.

Indo além, o jornalista destacou Rodinei, já sondado pelo Tricolor e atualmente no Flamengo, como um exemplo de lateral agudo, nos moldes antigos, procurando utilizar a linha de fundo. "Todo mundo pede para o lateral jogar no meio. Ninguém pede para o lateral ser agudo e jogar no fundo. Então, eu vejo o Rodinei como lateral. Para mim, como lateral, eu não acho ele mau jogador", finalizou o comentarista.