Venda de Lucas ajuda, mas déficit do São Paulo persiste
A venda de Lucas Ferreira trouxe um alívio imediato às finanças do São Paulo, mas não resolve o déficit do clube. Até agora, o Tricolor acumulou um rombo de R$ 67 milhões neste ano entre salários e custos do futebol.

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O orçamento do clube já foi estourado em R$ 43 milhões com folha salarial e outros gastos, enquanto as premiações do Paulistão e da Copa do Brasil ficaram R$ 24 milhões abaixo do previsto. A situação mantém o planejamento financeiro pressionado até dezembro.
Mesmo com a venda de Lucas Ferreira, o São Paulo deve ultrapassar o orçamento em cerca de R$ 30 milhões. A folha salarial não terá mudanças significativas até o final da temporada, mantendo o clube em alerta quanto às finanças.
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A participação do Tricolor na Libertadores é apontada como principal variável para equilibrar as contas. Avançar às semifinais ou final pode gerar premiações de R$ 12,5 milhões a R$ 130 milhões, aliviando o déficit atual.

Arboleda jogador do Sao Paulo comemora seu gol com Lucas Ferreira jogador da sua equipe durante partida contra o Gremio no estadio Morumbi pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Marcello Zambrana/AGIF
O diretor de futebol Carlos Belmonte ressaltou que o orçamento parte de premissas que nem sempre se concretizam, como saídas de jogadores. Segundo ele, ajustes dependem de vendas, desempenho na Libertadores e receitas de bilheteria.
Uma alternativa
Outra alternativa é a venda de atletas na janela de fim de ano. Até o momento, o São Paulo já superou a meta do orçamento em quase R$ 200 milhões, acima dos R$ 155 milhões previstos, ajudando a cobrir os gastos extras do futebol.

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Belmonte ainda destacou que, apesar dos números, o clube tem controlado despesas de maneira eficiente. O planejamento envolve superávit até dezembro, seja com vendas de jogadores, premiações ou receitas extras, mantendo o equilíbrio como prioridade.








