São Paulo já dá como certa compra de meia da Lazio
O São Paulo está praticamente certo de que contará com Marcos Antônio em definitivo a partir de 2026. O motivo é uma cláusula considerada simbólica no contrato de empréstimo firmado com a Lazio: o Tricolor será obrigado a comprar o meia caso ele entre em campo apenas cinco vezes na próxima temporada.

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Internamente, a diretoria considera o gatilho como uma formalidade. O entendimento é que apenas uma lesão grave poderia impedir a concretização da transferência. Por isso, dirigentes já tratam a permanência do jogador como parte do planejamento esportivo para os próximos anos.
O valor da compra já está definido: 4,2 milhões de euros (cerca de R$ 26,7 milhões). O pagamento será feito de forma parcelada ao longo de três anos, diluindo o impacto financeiro e facilitando o fluxo de caixa do clube. Essa engenharia permite que o São Paulo utilize Marcos Antônio normalmente durante 2025 sem desembolsar nada à Lazio neste período.
Cláusula apenas sendo simbólica
Embora o clube fale oficialmente em “opção de compra”, a condição é vista como simples demais para não ser exercida. A avaliação interna é de que o meia vai cumprir naturalmente os requisitos previstos no contrato, o que torna sua permanência praticamente garantida.

Camisa da Lazio vestida por Marcos Antonio – Foto: Marco Rosi – SS Lazio/Getty Images
Emprestado até meados de 2026, Marcos Antônio já caiu nas graças de parte da torcida e é visto pela comissão técnica como peça útil para o elenco. A forma como a negociação foi estruturada exemplifica uma tendência recente no futebol brasileiro: contratos com gatilhos viáveis e pagamentos escalonados, permitindo maior equilíbrio financeiro sem abrir mão de reforços estratégicos.
Enquanto isso, diretoria trabalha para pagar dívidas
O São Paulo efetuou o pagamento de cerca de US$ 1,4 milhão da dívida com o Grêmio referente à contratação de Ferreirinha, restando ainda uma parte do valor para quitar o total de US$ 2,5 milhões acertado entre os clubes. Mesmo com a pendência, a relação entre as diretorias é considerada tranquila e cooperativa. O São Paulo busca alternativas financeiras para encerrar a dívida até o fim do ano.

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