Balança no cargo?
Apesar de liderar seu grupo no Paulistão, o São Paulo não tem agradado a torcida com suas atuações. No último jogo, a equipe perdeu para o RB Bragantino mesmo tendo um jogador a mais, já que Juninho Capixaba foi expulso ainda no primeiro tempo.

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O técnico Luis Zubeldía já havia avisado que faria um rodízio na equipe para dar mais ritmo ao elenco e evitar o desgaste excessivo no futuro. No entanto, a torcida tem se incomodado com algumas decisões do treinador, especialmente pelo fato de o jovem Ryan Francisco não ter sido utilizado nos últimos três jogos. Após a derrota, Zubeldía passa a ser questionado no cargo, mas, até o momento, o presidente Julio Casares mantém o respaldo ao treinador.
Faltaram detalhes
“Não conseguimos aproveitar o jogador a mais. O que mais nos incomoda é exatamente isso. Mas isso serve para crescermos (…) Nem todas as partidas são iguais, mas precisamos tirar conclusões, porque, quando se tem um homem a mais, no mínimo, duas ou três chances claras devem ser criadas”, disse o técnico.
“Hoje sentimos que deixamos escapar um ponto por não saber aproveitar essa vantagem numérica”, resumiu Zubeldía.
“Todas as mudanças que fizemos foram pensando na carga de minutos dos jogadores. Alteramos os 11 titulares… Acredito que a equipe competiu bem, teve duas chances. Talvez não com a clareza que vínhamos tendo, mas, quando se faz tantas mudanças, não é fácil jogar, ainda mais como visitante contra um time forte.”

SP – SAO PAULO – 26/01/2025 – PAULISTA 2025, SAO PAULO X CORINTHIANS – Luis Zubeldia tecnico do Sao Paulo durante partida contra o Corinthians no estadio Morumbi pelo campeonato Paulista 2025. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
Rodízio tem funcionado?
Embora tenha prometido alternar a equipe entre os jogos, em Bragança, pela primeira vez, Zubeldía colocou em campo um time totalmente reserva. A estratégia não funcionou, e a equipe teve dificuldades mesmo enfrentando um adversário com um jogador a menos.
“Achei que poderíamos criar mais. Às vezes, é preciso jogadores de área; outras vezes, é necessário explorar a amplitude do campo ou contar com dribladores. O ideal seria combinar essas três características no mesmo jogo, certo? Mas não conseguimos.”

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“Vamos analisar se poderíamos ter feito algo diferente. O lado positivo desta fase da temporada é que, apesar de não gostarmos de perder, sempre podemos tirar lições importantes”, finalizou o treinador.








