O São Paulo decidiu encerrar sua ofensiva contra a arbitragem do Choque-Rei. O ofício enviado à CBF na última sexta-feira (10), pedindo que Ramon Abatti Abel e Ilbert Estevam da Silva não voltem a atuar em jogos do clube, deve ser a cartada final tricolor sobre o tema.

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Segundo apuração do site UOL, o clube não pretende apresentar novos pedidos ou reclamações formais à entidade. A diretoria entende que os áudios do VAR, divulgados após a derrota por 3 a 2 para o Palmeiras, no Morumbis, já comprovaram que o São Paulo foi prejudicado.
Internamente, o sentimento é de que o Tricolor “venceu nos bastidores” ao conseguir que a CBF enviasse um ofício à Fifa e tornasse públicos os cinco lances questionados da partida. A confederação também anunciou mudança de protocolo: a partir de agora, os áudios das checagens silenciosas — aquelas em que o árbitro de campo não vai ao monitor — também serão divulgados.

Casares dá cartada final em situação envolvendo arbitragem. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
A entidade ainda publicou o registro de outro lance do clássico, no qual a equipe de arbitragem avaliou que Alan Franco “não teve conduta violenta” na dividida com Ramón Sosa, contestada pelos palmeirenses. O rival alega que o zagueiro tricolor deveria ter sido expulso.
Diretoria do São Paulo considera questão encerrada
Com o pedido oficializado, Ramon Abatti Abel e Ilbert Estevam da Silva estão suspensos pela CBF e devem passar por reciclagem interna antes de voltarem a atuar.

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A diretoria do São Paulo, porém, considera que a questão está encerrada. A avaliação interna, segundo apuração do site UOl, é de que o clube cumpriu seu papel institucional e que insistir no tema não traria novos resultados práticos.
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