Base do São Paulo vai receber R$250 milhões com novo FIP
O São Paulo avançou na profissionalização de sua base com a aprovação do FIP de Cotia pelo Conselho de Administração. Nas próximas semanas, o fundo será votado pelo Conselho Deliberativo, consolidando um investimento inicial de R$250 milhões, com possibilidade de bônus de até R$100 milhões.

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Do total, R$200 milhões serão destinados à estrutura e desenvolvimento de Cotia, incluindo modernização de campos, construção de ginásio coberto e implantação de um campo sintético de última geração. Outros R$50 milhões serão aportados no clube para reduzir dívidas e melhorar a saúde financeira da entidade, conforme trouxe Gabriel Sá, do Arquibancada Tricolor.
O projeto prevê também a aquisição de novos atletas para Cotia a partir da categoria sub-15, os chamados “semiprontos”. A ideia é fortalecer o fluxo de talentos e aumentar a qualidade da formação, preparando jogadores desde as categorias iniciais até o profissional.
Mais detalhes
Uma das maiores apostas do São Paulo é expandir a rede de olheiros. Atualmente com oito profissionais, o clube planeja chegar a 20 olheiros, abrangendo cidades brasileiras e países da América do Sul como Argentina, Uruguai, Venezuela, Colômbia, Peru e Equador.

Presidente do Sao Paulo, Julio Casares, no estadio Cicero De Souza Marques para partida entre Bragantino e Sao Paulo pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Joisel Amaral/AGIF
O fundo também prevê a parceria com quatro clubes formadores no Brasil, permitindo acompanhar jovens talentos que ainda não se mudaram para Cotia. A intenção é preservar a identidade e metodologia de trabalho da base, garantindo consistência na formação dos atletas.
Mais atletas no clube
Hoje Cotia conta com 296 jogadores, sendo metade considerados de nível A ou B. Com o FIP, o São Paulo quer chegar a 708 atletas, mantendo a meta de 90% deles em prateleiras de alto desempenho, reforçando a excelência da formação e o planejamento a longo prazo.

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A gestão do fundo será conduzida por um Conselho Gestor liderado por um CEO indicado pela Galápagos Capital, com auditores externos. Sob o comando do CEO estarão gestor financeiro, diretor operacional, diretor de vendas e head de scouting, garantindo profissionalização e independência da base em relação ao Conselho do clube.








