Dívidas do São Paulo com balanço divulgado
O São Paulo registrou aumento de R$ 301,5 milhões em seu endividamento em um ano, fazendo sua dívida crescer de R$ 666,7 milhões em 2023 para R$ 968,2 milhões no ano passado, segundo demonstrativo financeiro divulgado pelo clube.

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No balanço, também foi possível ver que o clube deve alguns ex-técnicos, como Dorival Júnior e Rogério Ceni. Várias dívidas foram reveladas e mostram alguns motivos para que o clube tenha uma dívida tão alta. Trata-se do maior passivo já registrado na história da agremiação.
Parte importante do passivo do São Paulo é referente a acordos trabalhistas e processos cíveis: R$ 55,8 milhões. O valor caiu um pouco em relação a 2023, quando o clube devia R$ 71,5 milhões. A diretoria tem trabalhado para diminuir esse montante.
Dívidas com os antigos treinadores
Entre os credores do São Paulo estão os técnicos Dorival Júnior (R$ 2,2 milhões) e Rogério Ceni (R$ 1,1 milhão). Thiago Carpini, antecessor de Zubeldía, não aparece na lista. O clube quitou todas as pendências com o comandante, que hoje está no Vitória.

Treinador em partida do Brasil. Photo by Kevork Djansezian/Getty Images
Rogério Ceni foi demitido durante o ano de 2023, pouco depois da eliminação do Campeonato Paulista nas quartas de final. Com isso, ficou pendente esse valor. Por outro lado, Dorival Júnior deixou o comando para comandar a seleção brasileira, ou já também foi demitido.
Mais dividas
Alguns escritórios de advocacia e os ex-jogadores Richarlyson (R$ 2,5 milhões) e Daniel Alves (R$ 6,7 milhões), este que ficou 14 meses preso, mas foi absolvido da acusação de agressão sexual na Espanha, ainda constam na equação de dívidas do clube tricolor.

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Com passagem discreta pelo clube, entre 2019 e 2021, e incomodado com o atraso no pagamento dos direitos de imagem, o atleta fez um acordo com a diretoria, em 2022, pela rescisão contratual. O valor acordado foi R$ 25 milhões, em 60 parcelas de R$ 400 mil.








