São Paulo pede pênalti
A derrota por 3 a 2 para o Palmeiras, de virada, deixou o São Paulo frustrado, principalmente pela atuação da arbitragem de Ramon Abatti Abel, que cometeu erros que influenciaram diretamente o clássico. A equipe tricolor se sentiu prejudicada e questionou várias decisões ao longo do jogo.

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O São Paulo não se conteve e divulgou nota oficial, com críticas de dirigentes e do técnico Hernán Crespo, além de contato direto com o presidente da CBF, Samir Xaud, em busca de esclarecimentos. O lance mais reclamado foi a não marcação de um pênalti de Allan em Gonzalo Tapia, que gerou revolta no vestiário.
Aos sete minutos do segundo tempo, Cédric Soares avançou pela direita e cruzou para Luciano, que tentou servir Tapia. O chileno acabou derrubado por Allan dentro da área, mas a arbitragem ignorou o lance, aumentando ainda mais a indignação tricolor e reforçando a sensação de injustiça no clássico.
Abatti foi chamado pelo VAR
De acordo com Thiago Fernandes, do Goal, na polêmica do clássico São Paulo e Palmeiras o árbitro Ramon Abatti Abel foi chamado pelo VAR para revisar um possível pênalti para o Tricolor, mas ele se recusou e manteve sua decisão de campo.
Durante a análise, Ilbert Estevam da Silva, responsável pelo VAR, sugeriu que Ramon fosse ao equipamento para revisar um possível pênalti em favor do São Paulo, na jogada em que Marcos Antônio caiu dentro da área. Mesmo assim, o árbitro decidiu manter a marcação de campo, justificando que Allan teria escorregado no gramado antes do contato.

Ramon Abatti Abel em São Paulo x Palmeiras. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
A decisão de Ramon prevaleceu, sem qualquer insistência do VAR para nova conferência. O responsável pelo monitor acatou a escolha da arbitragem de campo, permitindo que o clássico seguisse normalmente no Morumbi, encerrando a polêmica em campo.
São Paulo pede divulgação dos áudios
A pedido do São Paulo, a CBF enviou um ofício à Fifa solicitando autorização para divulgar os áudios do VAR do Choque-Rei. A diretoria tricolor tem se movimentado nos bastidores, ignorando provocações do Palmeiras, para ter acesso completo às gravações da partida.

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O diretor executivo de futebol, Rui Costa, participou de reunião online com a CBF e teve acesso à íntegra dos áudios. A publicação depende agora da autorização da Fifa, e o São Paulo manteve pressão junto à entidade durante toda a semana.








