Leila Pereira se irrita com o STJD e cobra coerência nas decisões
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, demonstrou forte insatisfação com o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após os julgamentos realizados nesta segunda-feira, de Allan e também de Bruno Henrique.

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A dirigente criticou a falta de equilíbrio nas decisões e citou diretamente o caso do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, cujo julgamento foi novamente adiado. Em nota oficial, Leila afirmou que o Palmeiras respeita as instituições, mas espera o mesmo respeito em troca.
“O que está acontecendo não é justo”, disse. A presidente questionou a diferença de tratamento entre casos semelhantes e reclamou da rapidez com que o volante Allan, do Verdão, foi punido em comparação ao jogador rubro-negro.
Críticas diretas e cobrança por isonomia nas decisões
Leila destacou a diferença de postura do tribunal ao julgar os dois casos. Segundo ela, Allan foi suspenso por duas partidas em menos de 15 dias, enquanto Bruno Henrique segue jogando normalmente há dois meses, mesmo com o processo pendente. “Não queremos ser beneficiados, mas não aceitamos ser prejudicados”, disparou a dirigente.
A presidente também ressaltou que o Palmeiras atravessa uma semana decisiva, com desfalques importantes por conta da Data Fifa. Ela afirmou que as decisões do STJD acabam interferindo diretamente no Brasileirão Betano, considerado um dos campeonatos mais equilibrados dos últimos anos.

Bruno Henrique em campo pelo Flamengo. Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
Julgamento de Bruno Henrique volta à pauta nesta quinta-feira
O julgamento de Bruno Henrique, atacante do Flamengo, foi adiado após o auditor Marco Aurélio Choy pedir vistas do processo. O relator Sérgio Furtado Filho foi o único a votar, optando pela absolvição no artigo 243-A (que poderia gerar suspensão) e aplicando apenas multa de R$ 100 mil pelo artigo 191.
Ainda não há confirmação oficial, mas a tendência é que a nova sessão aconteça nesta quinta ou sexta-feira. Enquanto isso, o jogador segue à disposição de Tite para as partidas do Flamengo. O clube carioca mantém a confiança de que o caso terá um desfecho favorável, enquanto o Palmeiras segue em tom de protesto e pede mais transparência do tribunal.








