O nome de Joaquín Correa chegou ao São Paulo nos últimos dias e rapidamente gerou debate interno no clube. Oferecido pelo Botafogo, o atacante argentino é visto como tecnicamente interessante, mas distante da realidade financeira atual do Tricolor. A diretoria avalia o cenário com cautela, priorizando equilíbrio de contas e reforços mais acessíveis. O custo mensal elevado pesa desde o primeiro contato.

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Correa recebe mais de R$ 1 milhão por mês no Botafogo, valor considerado fora do padrão salarial do São Paulo. Internamente, a avaliação é de que não há espaço para assumir um compromisso desse porte em 2026. Além disso, o desempenho recente do jogador também entra na conta. Em 25 jogos pelo clube carioca, ele marcou apenas dois gols.
As conversas surgiram a partir do interesse do Botafogo em atletas do São Paulo. O clube carioca buscou informações sobre Ferraresi e também demonstrou curiosidade por Pablo Maia e Rodriguinho. A partir disso, nomes começaram a ser colocados à mesa, incluindo o de Joaquín Correa. Mesmo assim, o Tricolor manteve postura conservadora.
Salário alto e desempenho recente pesam na decisão
No Morumbis, a leitura é clara: o custo-benefício não fecha no momento. O São Paulo entende que precisa ser cirúrgico no mercado, apostando em jogadores com margem de crescimento e impacto financeiro controlado.

RJ – RIO DE JANEIRO – 04/06/2025 – BRASILEIRO A 2025, BOTAFOGO X CEARA – Santi Rodriguez jogador do Botafogo durante partida contra o Ceara no estadio Engenhao pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
O salário de Correa, aliado aos números recentes, tornou o negócio pouco atrativo. A diretoria prefere aguardar outras oportunidades. Ao avaliar uma possível troca, o São Paulo chegou a pedir David Ricardo, mas ouviu do Botafogo que o zagueiro só sairia para o exterior.
Em seguida, o Tricolor citou Vitinho, Marlon Freitas e Savarino como alternativas. A resposta surpreendeu os dirigentes alvinegros e esfriou qualquer possibilidade de avanço imediato.

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Mercado segue aberto, mas cenário é de cautela
Apesar de o mercado seguir em movimento, a tendência é que o São Paulo não avance por Joaquín Correa. A prioridade do clube é reforçar o elenco sem comprometer o orçamento e mantendo coerência com o planejamento esportivo. Salários fora da curva só serão considerados em situações muito específicas. Neste momento, o negócio é visto como improvável.








