Empresário abre o jogo sobre negócio com São Paulo
O empresário de Caio Paulista quebrou o silêncio e falou pela primeira vez sobre a não permanência do lateral no São Paulo, em contato com o jornalista Venê Casagrande, que publicou tudo no seu perfil no X (antigo Twitter).
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Segundo ele, desde julho houve um acordo junto ao Fluminense, para um modelo de pagamento que atendia ao que o São Paulo desejava, mas depois disso não progrediu.
“A nossa sensação era que o São Paulo não queria comprar Caio Paulista. O São Paulo adotou uma estratégia de frieza e de levar o assunto ao limite, tentou envolver discussão de créditos antigos e até troca de jogadores, o que complica demais um novo acordo. O contrato (entre os clubes) claramente previa como condição para o exercício da compra, o pagamento à vista do valor estipulado”, disse Eduardo Uram, agente de Caio.
“Apenas no finalzinho do dia limite, enviaram ao Flu um e-mail, o que todos sabiam que não bastava para realizar o exercício da compra. Este e-mail dizia que a própria diretoria do São Paulo ainda estava estudando condições de pagamento. E o mais importante, em relação ao contrato do Caio, nunca atenderam as demandas para o novo termo, que eram justas”, continuou.
Falou mais no Tricolor sobre Caio Paulista
De acordo com Uram, o São Paulo só voltou a nos procurar dias após o 15 de dezembro (data limite para exercer a opção de compra), e nessa altura, Caio e ele já procuraram outras equipes, por entender que não tinha interesse do Tricolor na permanência.
Foto: Marcello Zambrana/AGIF – São Paulo toma atitude contra Caio Paulista
“Esticar a corda, e levar ao limite uma negociação é uma decisão válida, mas pode dar ou nao dar certo. Isto eu não posso criticar. Eleger outras prioridades para gastar o mesmo dinheiro também é legítimo”, disse.
Caio Paulista tinha que ficar?
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“O mercado tem outros laterais, e pode ser que tinham algum mapeado e sem investimento a ser feito. Também é legítimo. O que não é justo, é a terceirização das culpas. Induzir a opinião pública de que o jogador e o seu empresário são ‘isso ou aquilo’. Este tipo de coisa não reflete em nada o que aconteceu”, concluiu.