Um dos gols da derrota tricolor para o Talleres marcou um fato preocupante para a defesa tricolor
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A estreia do São Paulo no Grupo B da Copa Libertadores da América não deixou boas impressões no torcedor tricolor, com uma derrota por 2 a 1 no Estádio Mario Alberto Kempes, em Córdoba, na Argentina, para o Talleres, um de seus grandes adversários do grupo.
Depois da segunda derrota consecutiva em Córdoba para o mesmo Talleres, que já havia eliminado os são-paulinos da Libertadores de 2019, com uma vitória por 2 a 0 no jogo de ida e empate sem gols no Morumbi no duelo de volta, agora foi a vez dos albiazuis manterem a escrita diante dos brasileiros.
Apesar da reação no segundo tempo com o gol de Luciano, a atuação da equipe são-paulina foi muito criticada pela torcida nas redes sociais, que não se agradou não apenas com a derrota em campo, como ao fato de que o time tricolor havia exigido pouco ao gol adversário.
O técnico Thiago Carpini foi um dos mais criticados pelos torcedores. Apesar de ter sofrido com as lesões, entre elas, três na primeira etapa, com Rafinha, Lucas Moura e Wellington Rato, a decisão do treinador de segurar uma substituição para o intervalo foi questionada, porém, outro dos gols juntaria uma marca indigesta:
Estatística marca primeiro gol sofrido pelo Tricolor em contra-ataque desde 2023
Carpini foi contratado pela qualidade de suas características defensivas que fizeram o Água Santa ser vice-campeão paulista em 2023, e o Juventude voltar a Série A no mesmo ano como o vice-campeão da Série B, de um time que sofria notadamente menos gols que seus adversários.
Porém, essas características estão ruindo no São Paulo, que teve uma estatística indigesta coletada pelo “Espião Estatístico”, do GE: O segundo gol do Talleres, marcado por Rúben Botta, foi o primeiro sofrido pelos são-paulinos de um contra-ataque desde 8 de fevereiro de 2023.
Na ocasião, o São Paulo, então treinado por Rogério Ceni, sofreu com o segundo gol da vitória de 2 a 1 do Red Bull Bragantino no Estádio Nabi Abi Chedid após contra-ataque puxado por Artur e Praxedes, que culminou no gol de Thiago Borbas.
Este gol foi o último sofrido pelos são-paulinos em uma jogada de contra-ataque, até então, segundo os dados do “Espião Estatístico”, que ressaltou o fato dos tricolores estarem há 420 dias até esta quinta-feira sem sofrer um gol neste tipo de jogada.
São Paulo de Dorival Júnior não sofreu nenhum gol de contra-ataque
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Outro fator ressaltado pelo Espião Estatístico foi que a equipe, em 2023, então treinada por Dorival Júnior, não sofreu gols nascidos de um contra-ataque em nenhum dos jogos do Brasileirão, em que ficou na 11ª posição, sendo a única a não levar um gol deste tipo de jogada.
O período também marcou o título da Copa do Brasil, em que o Tricolor foi campeão sem sofrer com jogadas do tipo. Porém, esta marca foi quebrada com o segundo gol da equipe argentina nesta quinta-feira.
Em jogada nascida de um tiro de meta cobrado pelo goleiro Herrera, o Espião ressaltou que foram 34 segundos entre a bola sair pela linha de fundo e a cobrança do tiro de meta, e oito segundos entre a cobrança e o gol.
No X, a conta responsável pelo portal, ressaltou que o feito aconteceu “com a defesa do São Paulo inteira correndo de frente para seu próprio gol”, e que “em casos assim, podemos considerar contra-ataque, completou.