Polêmica segue quente
O empate do São Paulo contra o Palmeiras, por 1 a 1, no Morumbis, segue rendendo polêmicas com a arbitragem de Matheus Delgado Candançan. Até mesmo o TJD se envolveu em algumas discussões.
Na última terça-feira (12), o Tricolor fez um acordo com o tribunal para evitar as suspensões de Calleri, Wellington Rato e Rafinha, que reclamaram acintosamente contra a equipe de árbitros.
O diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, foi filmado xingando o técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, de ‘português de m….’, o que acarretou uma grande polêmica nos bastidores.
No acordo firmado entre o clube do Morumbi e o TJD, Belmonte gravou um vídeo de desculpas para Abel Ferreira e evitou o julgamento dos atletas envolvidos na confusão.
Rival nervoso demais
O trato não caiu bem na diretoria do Palmeiras. O dirigente Anderson Barros deu uma entrevista ao GE criticando demais o combinado entre as partes, principalmente para dar exemplo aos torcedores.
“É uma indignação com a forma como o processo foi feito. Tem algo muito grave que envolve isso. Precisamos entender que somos o reflexo da sociedade. Nosso torcedor se inspira nas ações, sempre foi assim. Mais uma vez, a gente dá um exemplo muito ruim à sociedade”, disse.
Quem está certo?
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O vídeo do dirigente são-paulino também foi citado por Barros, dizendo que essa situação ‘foge do racional’ e ainda reclamou do vazamento do material, que não foi repassado ao Verdão.
“Se comete um ato grave e para não ser punido levanta o dedo e pede desculpas? E mais, vaza-se um vídeo antes da transação (disciplinar esportiva) ser assinada. Acho que estamos perdendo por completo a noção do que é racional, em uma situação como essa”, finalizou.
Processo de Abel Ferreira
As ofensas ao treinador português segue sendo um dos temas centrais da polêmica nos bastidores. Abel falou sobre o caso uma semana depois e admitiu que pode processar o dirigente são-paulino.
O acordo do São Paulo também não caiu bem para o técnico, que de acordo com o UOL, considerou a decisão como um ‘tapa na cara da sociedade’, além de ter preferido que não recebesse o vídeo de desculpas.
Além do vídeo, o departamento júridico do Tricolor também acertou o pagamento de uma multa de R$ 205 mil ao tribunal para evitar o julgamento do trio de atletas.
Com os jogadores livres de suspensão, o técnico Thiago Carpini pode ter a volta de Calleri para as quartas de final do Campeonato Paulista, contra o Novorizontino, no domingo (17), às 18h, no Morumbis.